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EQUIPE DE COLETA

Tivemos a grata satisfação de receber o Ofício n. 18/2003/CPCA/GPA, datado de 04 de fevereiro de 2003, enviado pelo nosso queridíssimo Prof. Dr. Warwick Estevam Kerr, dirigida ao nosso Diretor Responsável pela revista Mensagem Doce, Dr. Mário Isao Otsuka que traz um relato enviado pelo meliponicultor Fernando Oliveira, de Boa Vista do Ramos – AM, intitulado Equipe de Coleta.  

A 10 de fevereiro de 2000 mudei-me para Boa Vista do Ramos onde comprei um terreno por R$ 500,00 (na época correspondia a US$ 300,00) e construí minha casa sozinho (vivendo numa barraca de lona ao lado). Terminei o primeiro ano com 150 colônias de Melíponas.

Iniciei um trabalho de conscientização para criarem abelhas nativas e, hoje, 08/02/2003 existe no Município 500 colméias catalogadas (isto é, contém o nome do dono, endereço, nome da espécie e o número total das colméias).

Neste ano começamos a ter um problema. Cada colméia produz em média 5kg de mel por ano; 500 colméias darão 2.500kg pro ano. Como coletar?

São 51 famílias de meliponicultores. Dificilmente eu poderia ter uma pessoa em cada família que absorvesse os procedimentos de higiene necessários para ter mel comercializável. Fizemos, portanto, um estudo prévio e selecionamos uma “Equipe de Coleta”  de 3 pessoas, que com luva, máscara, gorros, bomba a vácuo (sugador de mel), gerador de energia, caneco esterilizado faria a coleta. A quantidade de mel de cada um é anotada e o seu dinheiro (R$ 20,00 por quilo) é recebido no escritório.

Este relato é apenas uma indicação dos problemas da meliponicultura nascente da Amazônia.  


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