MERCADO EXTERNO.
COMO CONQUISTÁ-LO?
Não temos a menor sombra de dúvida
sobre a qualidade dos produtos apícolas brasileiros e de como eles
são aceitos no mercado internacional.
Mas, como conquistá-lo?
Existe um grande movimento dos governos federal
e estaduais para incrementar as exportações dos produtos
agrícolas, não só para equilibrar a balança
econômica, mas também, como fator gerador de empregos, como
forma de minimizar o problema social.
O Governo, finalmente, desperta e chega a
conclusão que a Agricultura é o segmento que pode rapidamente
responder à esta necessidade.
E, neste contexto, está a Apicultura,
que através da polinização, realizada pelas abelhas,
pode contribuir, de imediato, com o aumento de 30% na produção
agrícola brasileira, sem que haja a necessidade de aumentar a área
plantada.
De outro lado, o mercado globalizado exige
do agronegócio, total adaptação à economia
mundial que é o da competição sem trégua.
É aí que a roda pega.
No setor apícola temos o exemplo da
Argentina que nos últimos 5 anos, estruturou-se com o apoio governamental,
abriu espaço no mercado internacional para se tornar atualmente
um dos maiores exportadores de mel. O Chile caminha no mesmo sentido, com
exportações que superam 50% da sua produção.
O mercado asiático está sendo invadido por empresas da Austrália
e Nova Zelândia.
Tudo isto comprova que o setor apícola
pode responder rapidamente quando apoiado politicamente.
O Governo precisa exportar. Nós temos
o produto que é aceito internacionalmente.
O que é necessário?
É necessário a parceria entre
governo e a iniciativa privada para que possamos, agressivamente, conquistar
o mercado externo.
Só apoio moral não basta. O
governo tem que participar diretamente na divulgação dos
nossos produtos no mercado internacional e, na viabilização
da participação dos empresários apícolas brasileiros
nas Feiras Internacionais, sem o que vamos perder o bonde da história.
Constantino Zara Filho - Presidente Executivo