Artigo
 

ESTUDO DE UMA ALTERNATIVA PARA AFASTAR A ABELHA Apis mellifera DAS FLORES DO MARACUJÁ AMARELO (Passiflora edulis flavicarpa flavicarpa Deg.)1

 
MALERBO-SOUZA, Darclet.T.2 ; SOARES, Paulo.F.R.3
 
1Monografia apresentada para obtenção do grau de Engenheiro Agrônomo na Faculdade de Agronomia "Dr. Francisco Maeda" (FAFRAM) de Ituverava, SP. Os resultados serão apresentados em revistas científicas.

 2Prof ª Adjunta do Depto de Zootecnia da FAFRAM, Rod. Jerônimo Nunes Macedo, Km 1, Ituverava, SP, 14.500-000

 3 Graduando em Agronomia da FAFRAM

 RESUMO: Foi conduzido um experimento na Faculdade de Agronomia de Ituverava (SP) com o objetivo de estudar o comportamento forrageiro das abelhas A. mellifera em flores de cosmos (Cosmos sulphureus) e em flores de maracujá amarelo. Foram plantados canteiros de cosmos entre as linhas de uma cultura de maracujá, perfazendo uma área de 50m2. Foram observados o número de insetos presentes nas flores de ambas as culturas, simultaneamente, das 7 às 18 horas, nos primeiros 5 minutos em cada horário, com 4 repetições (dias distintos), no período de dezembro de 1997 a janeiro de 1998. Observou-se os insetos mais freqüentes, bem como, o tempo e tipo de coleta (néctar e/ou pólen) desses insetos, com 30 repetições. No maracujá foram observadas abelhas do gênero Xylocopa, Bombus e Centris (12,0%) coletando néctar e Trigona (85,4%) e Apis (2,6%) coletando pólen. Os insetos mais freqüentes nas flores de cosmos foram as abelhas A. mellifera (88,7%), seguida de borboletas (10,5%) e abelhas Chloralictus sp (0,8%), sendo observadas visitas esporádicas de moscas, mosquitos e joaninhas. As abelhas A. mellifera preferiram coletar néctar (88,7%) que pólen (11,3%). Para néctar, essa abelha demorou, em média, 8 segundos em cada coleta, aumentando sua freqüência no decorrer do dia até às 15 horas, diminuindo em seguida. Para coleta de pólen, demoravam, em média, 10 segundos e visitaram as flores apenas até às 11 horas, apresentando um pico de freqüência às 9 horas. A cultura de cosmos pode ser uma alternativa para fornecer néctar e, principalmente, pólen em abundância, durante toda a florada do maracujá.

Palavras-Chave: polinização, Apis mellifera, maracujá amarelo, Passiflora edulis f. flavicarpa

 INTRODUÇÃO

     Existem culturas, como é o caso do maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.), que necessitam de polinização cruzada mas o polinizador mais eficiente é a abelha Xylocopa sp, pelo seu tamanho e comportamento. Entretanto, essas abelhas têm se tornado escassas na natureza. Nesta cultura, as abelhas A. mellifera algumas vezes têm sido consideradas como nocivas pois elas apresentam o comportamento de coletar praticamente todo o pólen produzido pela flor, antes mesmo dela se abrir. Este comportamento causa transtorno porque quando os agricultores chegam às flores, não encontram mais o pólen, o que dificulta até a polinização manual, prática corrente nesta cultura.

     O maracujá (Passiflora sp) é uma planta trepadeira cuja família possui 12 gêneros e cerca de 60 espécies, ocorrendo principalmente nas Américas e na África (ALZUGARAY & ALZUGARAY, 1988). Entretanto, esta planta é auto-incompatível, necessitando de polinização cruzada entre flores de diferentes plantas para que ocorra a produção de frutos (AKAMINE & GIROLAMI, 1957). GILMARTIN (1958), em estudos realizados com polinização manual em flores de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis flavicarpa flavicarpa Deg.) verificou que todas as flores autopolinizadas não frutificaram.

     O maracujazeiro inicia o florescimento 9 meses após a semeadura e floresce durante 9 meses no ano. Durante o período de outubro a março verifica-se a maior ocorrência de flores, sendo que em dezembro ocorre um pico de florescimento (VALLINI, 1976).

     A abertura da flor de maracujazeiro amarelo inicia-se após às 12 horas. Às 13 horas ocorre a maior porcentagem de flores abertas, que decresce rapidamente até às 18 horas. O fechamento da flor ocorre durante à noite ou no início da manhã seguinte (RUGGIERO, 1978; CORBET & WILLMER, 1980). Segundo CAMILLO (1978), a partir das 15h30 não ocorre mais abertura de flores, sendo que a maior freqüência de flores abertas foi observada entre 13h30 e 14 horas.

     Os estudos relacionados com polinização do maracujazeiro citam a eficiência de várias espécies do gênero Xylocopa, conhecidas como mamangavas, como agentes polinizadores (NISHIDA, 1958; CARVALHO & TEÓFILO SOBRINHO, 1973; RUGGIERO et al., 1975; CAMILLO, 1978; CORBET & WILLMER, 1980). Essas abelhas são eficientes na polinização devido ao seu tamanho e seu comportamento durante a coleta de néctar e pólen (AKAMINE & GIROLAMI, 1957; CORBET & WILLMER, 1980). Segundo CAMILLO (1978), a espécie X. fimbriata é a espécie mais efetiva como polinizador, realizando maior número de visitas às flores e permanecendo na mesma maior tempo, quando comparada à X. frontalis. Além do gênero Xylocopa, observa-se a ocorrência de outros gêneros da ordem Hymenoptera como Epicharis, Polybia, Nannotrigona, Apis, Bombus, Polistes e Oxaea. Foi verificada também a ação de beija-flores como polinizadores, embora sua presença tenha sido menos freqüente que a X. mordax (CORBET & WILLMER, 1980).

    AKAMINE & GIROLAMI (1957) citam que as abelhas A. mellifera também atuam como polinizadoras. Entretanto, CARVALHO & TEÓFILO SOBRINHO (1973), observaram que essas abelhas retiram praticamente todo o pólen dos botões florais semi-abertos, antecipando a abertura das flores e ocasionando a ausência de pólen e conseqüente redução de polinização dos estigmas.

    SALIS (1987) relatou que a abelha A. mellifera foi considerada como inseto praga pelos produtores de maracujá de Araguari (MG) e que devido a desmatamentos, uso de produtos tóxicos e horário de aplicação coincidente com o horário de visitas, a população das mamangavas tem se escasseado afetando a polinização e, consequente, frutificação do maracujá amarelo.

     LEONE (1990), em experimento realizado em Araguari (MG), observou que abelhas A. mellifera, T. spinipes, X. frontalis e X. grisencens foram as espécies mais frequentes, sendo a A. mellifera a mais abundante. Ela foi considerada ineficiente e até nociva como polinizadora, tanto em alta quanto em baixa densidade populacional, sob condições de campo.

     Na Malásia, MARDAN et al. (1991) observaram que as abelhas Platyn opoda latipes foram as polinizadoras primárias. Eles consideraram que as abelhas A. cerana e A. dorsata, que geralmente coletam somente pólen, foram nocivas removendo o pólen antes que a polinização efetiva pela P. opoda latipes pudesse ocorrer.

    MALERBO-SOUZA (1996), estudando diferentes variedades de maracujá em Jaboticabal (SP), observou que as abelhas A. mellifera preferiram visitar flores de calabura (Muntingia calabura), plantadas próximas à área do experimento, deixando de visitar as flores do maracujá, podendo ser uma alternativa para regiões onde esta abelha é considerada praga, entretanto, a calabura é uma árvore de crescimento lento, não resolvendo o problema imediato dos agricultores.

    De acordo com PIRANI & CORTOPASSI-LAURINO (1993), as flores de cosmos (Cosmos sulphureus), família Compositae, podendo ser chamada, vulgarmente, de amor-de-moça, ou falso picão preto, são ervas anuais de 0,6 a 2,0 m de altura que possuem flores amarelas ou alaranjadas com 2 sépalas, 5 pétalas, unidas em quase toda a extensão, 5 estames e 2 estigmas divergentes (Figura 1). Floresce praticamente o ano todo e são abundantemente visitadas pelas abelhas Apis e Trigona, coletando tanto pólen quanto néctar..

     Devido a esses fatores, são necessários estudos sobre plantas atrativas para as abelhas A. mellifera, que floresçam na mesma época, sejam fornecedoras de pólen e que sejam de crescimento rápido, sem prejudicar, entretanto, a visitação das abelhas Xylocopa, nas flores do maracujá. Com este intuito foi conduzido um experimento na Faculdade de Agronomia de Ituverava (SP) com o objetivo de estudar o comportamento forrageiro das abelhas A. mellifera em flores de cosmos (Cosmos sulphureus) e em flores de maracujá amarelo.

 MATERIAL E MÉTODOS

     O presente experimento foi conduzido na Faculdade de Agronomia "Dr. Francisco Maeda" (FAFRAM), Ituverava, SP. A altitude é de 595 metros, com as seguintes coordenadas geográficas: 21 15'22" de latitude sul e 48 18'68" de longitude oeste, com clima subtropical temperado e temperatura média anual ao redor de 21 C. A média anual de precipitação pluviométrica é de 1.451,2 mm.

    Foram plantados canteiros de cosmos (Cosmos sulphureus) entre as linhas de uma cultura de maracujá amarelo (Passiflora edulis flavicarpa flavicarpa Deg.), perfazendo uma área de 50m2. Foram observados o número de insetos presentes nas flores de ambas as culturas, das 7 às 18 horas, nos primeiros 5 minutos em cada horário, com 4 repetições (dias distintos), no período de dezembro de 1997 a janeiro de 1998. Observou-se os insetos mais freqüentes, bem como, o tempo (em segundos) e tipo de coleta (néctar e/ou pólen) desses insetos, com 30 repetições.

     Para se observar a porcentagem de frutificação do maracujá amarelo, foram marcados 20 botões florais, sendo que 10 permaneceram cobertos e 10 descobertos, com 4 repetições. O número de frutos obtidos nos tratamentos coberto e descoberto foram contados, por ocasião da colheita.

     As culturas ficaram em observação durante o período de florescimento do maracujá amarelo, onde se procurou estabelecer a porcentagem de flores que se transformaram em frutos, marcando 100 flores, com 3 repetições. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (D.I.C.). Todas as análises de variância foram feitas no programa estatístico ESTAT para comparação das médias de todas as variáveis. Além disso, foram feitas análises de regressão por polinômios ortogonais nos programas estatísticos ESTAT e REGPOL para testar cada variável no tempo. Os dados foram considerados ao nível de 5% de significância e utilizou-se o teste de Tukey para comparação das médias.

 
RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Não foram observadas muitas abelhas Apis coletando pólen nas flores do maracujá, apenas 2,6% dos insetos observados, sendo que foram observadas abelhas mamangavas (do gênero Xylocopa, Bombus e Centris) (12,0%), coletando néctar, e Trigona (85,4%), coletando pólen. Nessa cultura, as abelhas mamangavas iniciaram a visita às 13 horas, apresentando um pico de freqüência às 14 horas, diminuindo em seguida até o final da tarde. Para abelhas Trigona, observaram-se dois picos de freqüência, às 14 e às 17 horas, para coleta de pólen. Para Apis, a freqüência não apresentou diferença significativa no decorrer do dia (Figura 2).

    Os insetos mais freqüentes nas flores de cosmos foram as abelhas A. mellifera (88,7%), seguida de borboletas (10,5%) e abelhas Chloralictus sp (0,8%), sendo observadas visitas esporádicas de moscas, mosquitos e joaninhas (Figura 3). As abelhas A. mellifera preferiram coletar néctar (88,7%) que pólen (11,3%). Para néctar, essa abelha demorou, em média, 8 segundos em cada coleta, aumentando sua freqüência no decorrer do dia até às 15 horas, diminuindo em seguida. Para coleta de pólen, demoravam, em média, 10 segundos e visitaram as flores apenas até às 11 horas, apresentando um pico de freqüência às 9 horas.

    A cultura de cosmos, apesar de ser considerada planta invasora pelos agricultores, pode ser uma alternativa para fornecer néctar e, principalmente, pólen em abundância, durante toda a florada do maracujá. Além disso, é uma planta de rápido crescimento, sendo que em aproximadamente 30 dias após a semeadura já apresentam flores.

    Com relação à porcentagem de flores que se transformaram em frutos, observou-se que, com a polinização natural, realizada pelas mamangavas, praticamente a metade (45%) das flores que se abriram, transformaram-se em frutos. HOFFMANN & PEREIRA (1996), estudando o maracujá amarelo, no Rio de Janeiro, encontraram 27% de polinização natural, rendimento considerado baixo, e atribuiu estes resultados ao número pequeno de polinizadores pela extensão de plantio, alta umidade e chuva excessiva na área durante o período de florescimento. MALERBO-SOUZA (1996) encontrou, em Jaboticabal, SP, que 53,85% das flores marcadas se transformaram em frutos com a polinização natural, sendo que isto foi atribuído a alta freqüência de abelhas do gênero Xylocopa e Centris.

     Os botões florais cobertos com sacos de papel para impedir a presença de insetos polinizadores não produziram frutos, concordando com os dados de AKAMINE & GIROLAMI (1957), GILMARTIN (1958) e MALERBO-SOUZA (1996).

     Estudos comprovaram que a abelha Apis mellifera prefere coletar pólen no período da manhã, quase sempre apresentando o pico de coleta entre 9 e 10 horas (MALERBO-SOUZA et al., 1998). No caso do maracujá, onde as flores se abrem apenas após às 12 horas, a visita excessiva e inoportuna das abelhas Apis demonstra que está ocorrendo uma excassez de flores fornecedoras de pólen nas imediações da cultura.

    Depara-se, então, com um problema muito maior que é o desmatamento, onde é destruído ou depredado o habitat natural das abelhas mamangavas e de muitas flores silvestres. Além disso, existe o problema das monoculturas que forçam as abelhas Apis a procurarem o maracujá, nesse caso sua única opção para a coleta de pólen, que é um alimento indispensável para o desenvolvimento da colméia.

     Novos estudos serão realizados visando o direcionamento das abelhas Apis mellifera das flores do maracujá para outras plantas. Convém lembrar também que este trabalho foi conduzido em área experimental, sendo necessários novos estudos em áreas de plantio comercial.

 
CONCLUSÕES

    Não foram observadas muitas abelhas Apis coletando pólen nas flores do maracujá, apenas 2,6% dos insetos observados, sendo que foram observadas abelhas do gênero Xylocopa, Bombus e Centris, coletando néctar, e Trigona, coletando pólen. Os insetos mais freqüentes nas flores de cosmos foram as abelhas A. mellifera, seguida de borboletas e abelhas Chloralictus sp.

     A cultura de cosmos pode ser uma alternativa para fornecer néctar e, principalmente, pólen em abundância, durante toda a florada do maracujá.

     Com a polinização natural provocada pelas presença das abelhas mamangavas nas flores do maracujazeiro, praticamente a metade (45%) das flores que se abriram, transformaram-se em frutos.

 
AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Faculdade de Agronomia "Dr. Francisco Maeda" pelo apoio financeiro.

ABSTRACT: This experiment was performed in the Faculdade de Agronomia de Ituverava, SP, Brazil, and the objective was to study the foraging behaviour of the bees in flowers of cosmos (Camos sulphureus) and in flowers of yellow passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Stonemasons of cosmos were planted among the lines of the yellow passion fruit culture. Were observed the number of present insects in the flowers of both cultures, simultaneously, of the 7:00 at the 18:00 h, in the first 5 minutes in every schedule, with 4 replications (different days) in the period of 1997 December to 1988 January. Was observed the most frequent insects as well as the time and collection type (nectar and/or pollen) of those insects with 30 repelications. In flowers of yellow passion fruit the insects most frequent were Xylocopa, Bombus and Centris (12.0%) collecting nectar, Trigona (85.4%) and Apis (2.6%) collecting pollen. The most frequent insects of cosmos were the honey bees (Apis mellifera) (88.7%) followed by butterflies (10.5%) and stingless bees Chloralictus sp (0.8%). The honey bees preferred to collect nectar (88.7%) than pollen (11.3%). For nectar the honey bees delayed, on average, 8 seconds in each collection, increasing its frequency in elapsing of the day to 15:00h decreasing soon after. For pollen collection this bee delayed, on average, 10 seconds and just visited the flowers to 11:00, presenting a frequency pick at the 9:00 h. The culture of cosmos can be na alternative to supply nectar and pollen in abundance during the whole flowering of yellow passion fruit.

Key-words: pollination, Apis mellifera, yellow passion fruit, Passiflora edulis f. flavicarpa.

 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CAMILLO, E. Utilização de espécies de Xylocopa (Hymenoptera, Anthophoridae) na polinização do maracujá amarelo. In: ENCONTRO SOBRE ABELHAS, 2, 1996, Ribeirão Preto. Anais... p.141-146.

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 GILMARTIN, A.J. Post-fertilization seed and ovary development in Passiflora edulis Sims. Trop. Agric., Trinidad, v.35, p.41-58, 1958.

 HOFFMANN, M. & PEREIRA, T.N.S. Polinização do maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg) na região de Campos dos Goytacazes, RJ. In: ENCONTRO SOBRE ABELHAS, 2, 1996, Ribeirão Preto. Anais... p.330.

 LEONE, N.R.F.M. Polinização do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.), em Araguari, MG. 1990. 76p. (Dissertação de Mestrado) - Universidade Federal de Viçosa-MG

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 MALERBO-SOUZA, D.T. ; TOLEDO, V.A.A.; COUTO. L.A.; NOGUEIRA-COUTO, R.H. Uso da tela excluidora de rainha no alvado e seus efeitos na atividade de coleta e no desenvolvimento de colônias de Apis mellifera. Acta Scientiarum, v.20, n.3, p.383-386, 1998

 MARDAN, M.; YATIM, J.M.; KHALID, M.R. Nest biology and foranging activity of carpenter bee on passion fruit. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM OF POLLINATION, 6, 1990, Tilburg, The Netherlands. Proceedings... 1991. p.127-132.

 McGREGOR, S.E. Insect pollination of cultived crop plants. Washington: Agric. Res. Serv. United States Dept. of Agric., 1976. 411p.

 NISHIDA, T. Pollination of the passionfruit in Hawaii, J. Econ. Entomol., v.51, n.2, p.146-149, 1958.

 PIRANI, J.R. & CORTOPASSI-LAURINO, M. Flores e abelhas em São Paulo. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 1993, 192p.

 RUGGIERO, C. Frutificação do Maracujazeiro. In: SIMPÓSIO SOBRE A CULTURA DO MARACUJAZEIRO, 2, 1978, Jaboticabal. Anais... p.40-46.

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 SALIS, M.C. A cultura do maracujá na região de Araguari, MG. O problema da polinização. Jaboticabal, 1987. 36p. (Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus de Jaboticabal, para graduaçao em Agronomia).

VALLINI, P.C. Estudos sobre o período de florescimento do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis flavicarpa Deg), na região de Jaboticabal, São Paulo. Jaboticabal, 1976. (Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus de Jaboticabal, para graduação em Agronomia).

 

 
FIGURA 1 – Flor de cosmos (Cosmos sulphureus). 1. Ramo florífero. 2. Capítulos em corte longitudinal. 3. Base de um flor periférica ligulada. 4 e 5. Flores centrais tubulosas em duas fases sucessivas de maturação. 6. Fruto. 7. Vista polar do grão de pólen. 8. Vista equatorial do grão de pólen. (reproduzida de PIRANI & CORTOPASSI-LAURINO, 1993)
 
 
Gráfico - Freqüência de abelhas nas flores do maracujá
FIGURA 2 – Número de abelhas mamangavas (Xylocopa, Bombus e Centris) coletando néctar (N) e Trigona spinipes e Apis mellifera coletando pólen (P), nas flores do maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.), em Ituverava, SP, no período de dezembro a janeiro de 1998, com 4 repetições.
 
 
Gráfico: Freqüência das abelhas nas flores de Cosmos
 FIGURA 3 – Número de abelhas Apis mellifera coletando néctar (N) e pólen (P), e borboletas coletando néctar, nas flores de Cosmos (Cosmos sulphurerus), em Ituverava, SP, no período de dezembro a janeiro de 1998, com 4 repetições.
 

 
 
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