Artigo
 

USO DE PROGRAMAS RACIONAIS DE POLINIZAÇÃO EM ÁREAS AGRÍCOLAS

Breno Magalhães Freitas
Prof. Adjunto I, Dep. de Zootecnia - CCA, Univ. Federal do Ceará, C.P. 12168, Campus do Pici, CEP 60355-970, Fortaleza - CE
 
 

Resumo

        A introdução racional de agentes polinizadores em plantios agrícolas comerciais é uma prática utilizada em vários países. No Brasil, esse fator de produção agrícola não tem sido aproveitado em seu pleno potencial devido principalmente a falta de conhecimentos por parte de apicultores e produtores a respeito das necessidades de polinização das culturas e técnicas de manejo dos polinizadores adequadas para assegurar altos níveis de polinização. Nesse artigo, discute-se os principais fatores que devem ser levados em consideração na polinização de culturas agrícolas e sugere-se a adoção de programas racionais de polinização no Brasil.
 

 Abstract

        Rational introduction of pollinating agents in commercially grown crops is a practice used in many countries. In Brazil, this important factor for crop production has not been exploited in its full potential mainly due to lack of knowledgement of both beekeepers and agriculturists about pollination requirements of crops and management techniques of pollinators appropriated to ensure high levels of pollination. In this article, it is discussed the main factors which should be considered in crop pollination and it is suggested the adoption of rational pollination programmes in Brazil.

Introdução

        A polinização constitui-se atualmente em um fator de produção fundamental na condução de muitas culturas agrícolas ao redor do mundo. Além do aumento no número de vagens ou frutos vingados, a polinização bem conduzida também leva a um aumento no número de grãos por vagem, melhora a qualidade dos frutos e diminui os índices de malformação, aumenta o teor de óleos e outras substâncias extraídas dos frutos, encurta o ciclo de certas culturas agrícolas e ainda uniformiza o amadurecimento dos frutos diminuindo as perdas na colheita (WILLIAMS et al., 1991). Em países da Comunidade Européia e nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, o uso de serviços de polinização tem sido um dos principais responsáveis pela produtividade e rentabilidade da agricultura. Nesses países o comércio de serviços de polinização é muito organizado, tanto do lado dos apicultores que vendem esses serviços quanto da parte dos agricultores que os compram. No Brasil no entanto, ainda prevalece a errônea idéia de que a simples introdução na área plantada de algumas colmeias de abelhas já é suficiente para obter-se os níveis ideais de polinização. Como consequência, temos culturas mal polinizadas com baixos índices de produtividade, altas percentagens de perdas, pouca rentabilidade e que apenas contribuem para a desvalorização dos serviços de polinização no meio agrícola nacional (FREITAS, 1994).
        No momento atual, em que a apicultura nacional vive um período de grande crescimento em todas as regiões do país, inclusive na diversificação da exploração dos produtos apícolas, é preciso que se discuta a situação dos serviços de polinização oferecidos no Brasil, a sua qualidade, a capacitação técnica de apicultores e produtores envolvidos no processo e a expansão desse mercado. É hora de também passarmos a desenvolver programas racionais de polinização baseados em conhecimentos da eficiência dos agentes polinizadores utilizados e nos requerimentos de polinização de cada cultura. O principal impecilho nos parece ser a falta de informações a respeito da polinização e dos fatores envolvidos na eficiência do processo. Por isso, nesse artigo, pretendemos dar a nossa contribuição para o desenvolvimento dos serviços de polinização no Brasil discutindo alguns aspectos do próprio processo de polinização e sugerindo a adoção de programas racionais de polinização na agricultura nacional.

O que é polinização?

        Qualquer apicultor sabe da importância das abelhas como agentes polinizadores das plantas. Mas será que qualquer apicultor sabe dizer o que é a polinização e quais as suas implicações? Em linguagem simples, a polinização é definida como a transferência de grãos de pólen das anteras de uma flor para o estigma da mesma flor ou de uma outra flor da mesma espécie (CORBET et al., 1991). Porém, essa simples deposição de grãos de pólen no estigma da flor não é suficiente para que haja a formação de sementes e frutos. É preciso que após a polinização propriamente dita, alguns desses grãos de pólen depositado no estigma venham a germinar e fertilizar o(s) óvulo(s) presente(s) no ovário da flor, em um processo chamado de fertilização.
        A fertilização da maioria dos óvulos, e consequente formação de um maior número de sementes e frutos de qualidade superior, portanto, é uma consequência direta da polinização. Quanto mais eficiente for o processo de polinização, ou seja, quanto maior for o número de grãos de pólen viáveis e compatíveis no estigma, maior será a competição entre eles para fecundar os óvulos e maior será a percentagem de fertilização (FREITAS, 1997a). Multiplicando-se isso pelas milhões de flores normalmente encontradas em uma área agrícola, pode-se ver como o processo de polinização afeta a produção final de uma cultura.

A eficiência do processo de polinização

        Como bem sabemos, as plantas dependem de agentes polinizadores, principalmente as abelhas, para realizarem a transferência de pólen das anteras para os estigmas. No entanto, a eficiência polinizadora de qualquer visitante floral (não somente em seu sentido mais restrito de transferência do pólen para o estigma, mas incluindo também a fertilização dos óvulos e formação de sementes e/ou frutos) pode ser influenciada por uma série de fatores, alguns inerentes do próprio inseto e outros dependentes da cultura a ser polinizada (SPEARS 1983; FREITAS & PAXTON, no prelo).
        Os principais fatores relacionados à cultura são a estrutura e morfologia da sua flor; o volume, concentração e conteúdo de açúcar total do seu néctar; horário e padrão de secreção do néctar ou liberação de pólen; viabilidade e longevidade do pólen; autocompatibilidade ou incompatibilidade do pólen da mesma planta, variedade ou cultivar; período de receptividade do estigma; e vida útil dos óvulos (HARDER & THOMSON, 1989; FREITAS, 1996a, b). Por outro lado, para que uma espécie animal qualquer, incluindo as abelhas, possa ser classificada como polinizadora de uma certa cultura agrícola, é preciso que o potencial polinizador seja atraído pelas flores da cultura; que apresente fidelidade àquela espécie; que possua tamanho e comportamento adequados para remover pólen dos estames e depositá-los nos estigmas; que transporte em seu corpo grandes quantidades de pólen viável e compatível; que visite as flores quando os estigmas ainda apresentam boa receptividade e antes do início da degeneração dos óvulos (FREE, 1993; FREITAS & PAXTON, 1996; FREITAS, 1997b). Por isso nem todas as espécies vegetais são igualmente atrativas para todos os polinizadores, e nem todo visitante floral é eficiente na polinização de qualquer cultura agrícola.
        O uso de agentes polinizadores em áreas cultivadas é uma atividade complexa, uma vez que exige do responsável bons conhecimentos sobre fisiologia de plantas, requerimentos de polinização da cultura em questão e biologia e eficiência polinizadora do inseto usado. Esses conhecimentos por parte de quem propõe-se a trabalhar com polinização são de fundamental importância para o sucesso da atividade. O desconhecimento, por exemplo, de que devido a morfologia da flor da macieira (Malus domestica), as abelhas melíferas (Apis mellifera) que coletam pólen apresentam uma eficiência polinizadora bem superior a das coletoras de néctar (FREITAS, 1992; 1995), pode levar alguém a iludir-se com a perspectiva de coletar mel de maçã e deixar de estimular nas colmeias a coleta de pólen, o que resultaria em índices de polinização bem mais elevados. Já o arranjo floral do girassol (Helianthus annuus) faz com que ele seja mais beneficiado quando é visitado por abelhas coletoras de néctar. Isso ocorre porque a sua inflorescência constitui-se em um capítulo formado por centenas de pequenas flores que abrem em sequência de fora para dentro da inflorescência, ao longo de vários dias. As flores passam primeiro por uma fase masculina, na qual liberam pólen, e somente depois entram na fase feminina quando tornam-se receptivas para serem polinizadas. Dessa forma, as abelhas que coletam pólen limitam suas visitas apenas as flores na fase masculina que ainda não estão receptivas a polinização, enquanto que as abelhas coletoras de néctar visitam todas as flores da inflorescência, efetuando a polinização daquelas que estão na fase feminina (FREE, 1993). Em casos como esse, a produção de mel pode ser incentivada em colmeias usadas para polinização.
        Outro aspecto importante em polinização, é a identificação do agente polinizador mais eficiente para cada cultura agrícola. Há uma tendência muito grande de supervalorizar a abelha melífera e considerá-la capaz de polinizar qualquer espécie vegetal, cultivada ou não. No entanto, estudos tem mostrado que em várias situações existem agentes polinizadores bem mais eficientes do que as abelhas do gênero Apis (TEPEDINO, 1981; FREITAS & PAXTON, no prelo). A a acerola (Malphigia glabra), por exemplo, não produz néctar e portanto é pouco atrativa para abelhas melíferas (Apis mellifera), sendo sua polinização realizada principalmente por abelhas do gênero Centris (RAW, 1979; MELO et. al., 1997). Similarmente, o maracujá (Passiflora edulis) obtém polinização de abelhas do gênero Xylocopa (CORBET & WILLMER, 1980; SAZIMA & SAZIMA, 1989) e a alfafa (Medicago sativa) de abelhas do gênero Megachile (FREE, 1993), para não citar aqui uma lista de plantas cultivadas cujos polinizadores mais importantes não são abelhas. Esses exemplos citados acima são clássicos e bastante conhecidos no meio apícola, porém ainda existem muitas indagações sobre os principais agentes polinizadores da maioria das culturas agrícolas.
        Finalmente, é preciso termos em mente que cada plantio é uma situação diferente, e deve-se evitar aqueles índices de aumento de produtividade “tabelados” onde lê-se que a polinização aumenta x% nessa cultura e y% naquela. Esses dados apenas refletem a realidade do local, período e ano em que aquele experimento foi feito. A mesma cultura em outras situações comumente apresenta índices bastante diferentes porque as condições climáticas, competição com outras plantas, abundância e eficiência dos polinizadores naquela área dificilmente serão idênticos aos da situação anterior.

Os programas de polinização

        Um dos maiores impecilhos para o desenvolvimento do mercado de polinização, por incrível que possa parecer, tem sido os próprios resultados obtidos com o uso de abelhas como polinizadoras. Como a grande maioria dos apicultores não se preocupa em acompanhar a eficiência polinizadora de suas colmeias, mas apenas em produzir a maior quantidade de mel possível, os resultados de polinização normalmente são aquém do que seria esperado. Isso ocorre porque o apicultor não se interessa em estimular suas abelhas para coletar mais pólen em detrimento do néctar, por exemplo, no caso de culturas mais beneficiadas por esse comportamento; não maneja suas colônias para que as abelhas visitem as flores nos momentos mais favoráveis a sua polinização, ao invés da hora preferida pelas próprias abelhas; não dirige suas abelhas para a cultura desejada fazendo com que muitas procurem plantas sem interesse comercial que estejam florescendo nas proximidades; não distribui as colmeias uniformemente na área plantada preferindo a comodidade de tê-las todas reunidas, etc.
        Os resultados insignificantes fazem com que os produtores não incorporem os serviços de polinização como fatores de produção de suas atividades agrícolas, nem atraiam outros agricultores para utilizarem agentes polinizadores em suas lavouras. A preocupação por parte dos apicultores em adotarem programas racionais de polinização, que considerassem esses e outros fatores, certamente aumentaria consideravelmente a eficiência dos agentes polinizadores e a demanda por seus serviços.
        Um programa racional de polinização bem conduzido deve constar das seguintes etapas:

1 - Levantamento dos níveis de polinização atual da cultura e potencial produtivo sob níveis de polinização adequados;

    Algumas áreas apresentam níveis de polinização próximos do ideal e a introdução de agentes polinizadores não altera quase nada a produtividade da cultura. Outras áreas por sua vez, apresentam níveis de polinização natural tão baixos, que o uso de polinizadores suplementares pode constituir a diferença entre a inviabilidade econômica e boas margens de lucro.

2 - Estimativa preliminar da viabilidade econômica da execução do programa;

    Produtor e apicultor precisam ter uma idéia se será economicamente viável executar um programa de polinização para aquela cultura, considerando todos os custos envolvidos com pessoal, transporte, agentes polinizadores, etc., em relação aos aumentos de produtividade previstos no ítem anterior.

3 - Identificação dos requerimentos de polinização da cultura e da espécie polinizadora mais adequada;

    Conforme discutido anteriormente, cada espécie vegetal tem suas próprias necessidades de polinização e há agentes polinizadores mais adequados para atendê-las do que outros. É preciso que se identifique esses requerimentos da cultura e o agente mais eficiente para suprí-los afim de assegurar os níveis de polinização máximos da cultura.

4 - Elaboração da estratégia de polinização a ser usada;

    Em função do ítem anterior, tem-se que determinar o número de colméias por hectare, disposição das colméias, direcionamento das abelhas, rodízio das colméias em função do ciclo das culturas, enquadramento do programa em função dos tratos culturais das culturas, etc., mais adequados para cada situação.

5 - Dimensionamento e instalação dos apiários e infra-instrutura necessários ao programa de polinização;

    Também é preciso atentar para a quantidade de apiários, número de colmeis por apiário, e todo o material apícola necessário para dar suporte às atividades de polinização.

6 - Treinamento do pessoal responsável pela manutenção das colmeias nas condições ideais para a polinização da cultura e na aplicação do manejo necessário;

    O preparo de colmeias para polinização nem sempre coincide com aquele usado quando a finalidade principal é produção de mel. È preciso que o pessoal de campo seja capacitado a preparar e manter cada colmeia no estágio de desenvolvimento e populacional mais adequado para polinizar aquela cultura em particular.

7 - Treinamento do pessoal para coleta dos dados de polinização no campo ou contratação de pessoal qualificado para tal;

    Os resultados do manejo dos polinizadores tem que ser acompanhados constantemente. Não se pode esperar o final da safra para avaliar o resultado final. Dependendo da cultura, o pessoal de campo deve coletar dados de percentagem de flores e sementes vingadas, descartes naturais, etc., a intervalos variáveis para permitir o acompanhamento da eficiência com que o trabalho está sendo desenvolvido.

8 - Interpretação dos dados e acompanhamento constante dos resultados a medida que forem sendo obtidos;

    Esse ítem depende do anterior e é de fundamental importância. A análise dos dados coletados permite saber se a estratégia de polinização traçada inicialmente está adequada para a realidade naquelas circunstâncias ou se há necessidade de redirecionamento de manejo em algum momento do ciclo de florescimento da cultura.

9 - Ajustes de procedimentos constantemente em função do ciclo e das variações de atratividade relativa da cultura, do estágio das colméias e dos resultados de polinização obtidos;

    Além de alguma possível alteração no programa de polinização em função do ítem anterior, tem-se que considerar que as plantas e os polinizadores são seres vivos dinâmicos que mudam constantemente suas necessidades e comportamentos. Nesse ítem procura-se identificar essas mudanças e ajustar os procedimentos do programa de polinização visando manter estáveis os níveis de polinização ideais.
 

10 - Estudo completo da viabilidade econômica do programa de polinização.

    Finalmente, após considerar todos os fatores anteriores, deve-se fazer uma análise completa da viabilidade econômica do programa de polinização tanto para apresentar ao produtor o rendimento do seu capital investido, quanto para controle financeiro do próprio apicultor, e também para demonstrar a outros clientes potenciais as perspectivas do resultado do seu trabalho.

       A execução e condução de cada uma das etapas acima certamente exige conhecimentos técnicos daqueles interessados em vender serviços de polinização e a capacitação a respeito de fisiologia e biologia floral de plantas, além de noções de etologia (comportamento animal) e manejo é fundamental para o sucesso da atividade.
 

Conclusão

        O agricultor que contrata os serviços de polinização normalmente não está interessado se as abelhas produzem mel ou não, ou se para o apicultor é mais cômodo ter todas as colmeias próximas umas das outras, mas sim que polinizem sua cultura eficientemente. Ele também pode não enteder muito de polinização e não saber explicar porque a sua produtividade não aumentou como planejado, mas o certo é que caso não fique satisfeito com o serviço, dificilmente o procurará de novo em anos subsequentes nem o divulgará em seu meio.
        O apicultor por sua vez, argumenta que preocupa-se principalmente com a produção de mel, porque os agricultores geralmente não pagam nada a mais pelos serviços de polinização além de que permitir que o apicultor coloque suas colmeias nos pomares e plantios. Também dificultam a distribuição das colmeias pelas áreas porque alegam que isso atrapalha as atividades normais da propriedade, pulverizam inseticidas sem consideração com as abelhas e muitos ainda querem participação no mel coletado. Tudo isso é verdade. Porém, isso ocorre porque tanto nossos agricultores quanto nossos apicultores, ainda não estão encarando os serviços de polinização com a devida seriedade. Somente quando os apicultores tiverem consciência sobre o serviço que se prestam a oferecer, conhecimentos para garantir bons resultados, e evitarem submeter-se a situações vexatórias de brigarem entre si para colocarem suas abelhas em áreas onde o proprietário quer apenas tirar proveito do seu desespero, os bons resultados sem dúvida farão os produtores mudarem de idéia a respeito dos serviços de polinização. Quem não pagará um preço justo se tiver a certeza de aumento de produtividade e melhoria de qualidade dos seus produtos? Isso já ocorre em muitos países e não há razão para pensar que não possa acontecer aqui também, caso façamos a coisa da maneira correta.
        Na verdade, o uso de insetos polinizadores em culturas agrícolas é só uma questão de tempo para tornar-se uma realidade do sistema de produção agrícola no Brasil. O que devemos tentar evitar, é que ele seja conduzido por pessoas despreparadas, cujas atividades produzam resultados fracos, e portanto releguem os serviços de polinização a uma situação marginal, desvalorizada técnica e economicamente.

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