Minha Experiência

OS FORÍDEOS

João Maria Alves de Paulo - Sócio 6.926 Pato Branco - Pr

Pseudoypocera. Catalogaram, com este lindo nome, um pequeno díptero que causa muitos aborrecimentos aos meliponicultores desta região. Quando são realizadas transferências ou divisões de enxames as mosquinhas aparecem, invadem, depositam seus ovos nos potes de alimentos e favos de cria. Esses ovos eclodem liberam a larvinha que se desenvolve rapidamente e devoram tudo: mel, samora, alimento larval e até as crias.

Atacam com extrema voracidade fazendo desse ninho uma repugnante bicheira. Em 48 horas aniquilam esse enxame. Nas melíponas, onde o portal de entrada permite a passagem de uma só abelha por vez, a sentinela barra a entrada dessa perversa criaturinha que permanece rodando o orifício de ingresso. Quando a guardiã se afasta para permitir a entrada de uma operária, a danadinha aproveita entra e da inicio a infestação devastadora. Na tentativa de controle são usadas armadilhas a base de vinagre dentro e fora das colmeias, mas estas só capturam uma pequena porcentagem. A maioria parte para o ataque. Existem alguns dispositivos que combatem essa praga, entre eles o "LCF", revista Mensagem Doce n. 121 e Informativo Zum Zum n. 347. Esse aparelho artesanal parece ser de construção complicada, mas complica mesmo é a vida das mosquinhas predadoras que encontram dificuldade para atingirem o ninho e muita facilidade para se afogarem na armadilha.

João Maria Alves de Paulo

Sócio 6.926

Pato Branco - Pr

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