Atividade

O Metroviário que transporta... abelhas


Alguns gostam de cães, outros de gatos e ainda há quem prefira os pássaros, mas os animais preferidos do técnico de sistemas metroviários Eloy Ferreira de Menezes deixam muita gente assustada, embora produzam uma iguaria muito apreciada: as abelhas.

Eloy é metroviário desde 1983 e há mais de duas décadas se dedica à apicultura - arte da criação de abelhas - que conheceu quando criança. Ele fez a retirada de seu primeiro enxame aos nove anos de idade, ainda quando morava no estado do Paraná.

Muitos anos depois, ajudando um amigo, também apicultor, na remoção de um enxame, Eloy viu que a atividade poderia ser um hobby e buscou especialização com treinamentos e cursos. Acabou apaixonando-se pelas abelhas. "É um inseto maravilhoso", diz.

No Metrô, Eloy retirou o primeiro enxame seis anos atrás, quando vespas se alojaram em uma máquina de solda que estava temporariamente desativada. Após alguns dias os insetos retornaram e Eloy teve novamente que intervir.

Na última semana, o apicultor retirou um enxame no canteiro administrativo da Gerência do Empreendimento Linha 17 - Ouro. Com todo o equipamento adequado para a retirada, o processo foi tranquilo e os insetos já tinham destino certo. "Essas eu vou levar pra casa, elas são pequenas. Eu alimento por um mês ou dois e levo para o interior", afirma.

Ele também faz orientação aos colegas lembrando que "a abelha é um inseto que não ataca, mas se defende e subestimá-las pode trazer graves consequências". Eloy também carrega consigo uma pequena parcela de sua produção, processada por uma associação quilombola parceira do apicultor e vende aos colegas o que ele, em tom de brincadeira, diz ser "o melhor mel do mundo"

Retorna à página anterior