Artigo

Própolis - um novo olhar: do campo ao interior da colméia.

ADEMILSON ESPENCER EGEA SOARES1
1Depto. de Genética, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP.
Av. Bandeirantes, 3900
14.049-900 Ribeirão Preto, SP
e-mail: aesoares@fmrp.usp.br
Resumo

A produção de resinas pelas plantas está intimamente associada a fatores climáticos e a estímulos externos, como a herbívoria e fungos endofíticos e que são percebidos pelas abelhas que as coletam, modificam e depositam no interior da colméia como estratégias de prevenção de doenças e ocorrência de patógenos. A discriminação desses sinais é variável entre as operárias de diferentes colmeias e supostamente atrelado a componentes genéticos herdáveis e as necessidades intrínsecas da colméia. A evolução da socialidade nas abelhas foi assegurada pela elaboração de resinas pelas plantas e aos longos anos de convivência entre elas. As abelhas africanizadas apresentam um eficiente mecanismo de coleta de resinas e isto desempenha um papel relevante para que elas sejam menos susceptíveis as doenças e a Varroatose. O conhecimento das propriedades das resinas levou a homem a elaborar e desenvolver técnicas de coleta de própolis que passaram por grandes transformações nas últimas décadas, evoluindo no sentido de obter uma própolis mais limpa e de melhor qualidade. A utilização tanto da própolis como das resinas das abelhas indígenas vai ganhando espaço em experimentos de área médica, demonstrando suas eventuais aplicações. Palavras chaves: coleta de resinas, controle de doenças, própolis

Um dos maiores custos para evolução da sociabilidade foi a sua exposição aos patógenos. (Møller et al. 1993; Schmid-Hempel 1998; Nunn et al. 2000; Tella 2002). Notadamente nos insetos eussociais (Ho¨lldobler & Wilson 1990) e em particular nas abelhas, que vivem geralmente em colônias com divisões de trabalho e onde o contacto com o meio externo é fundamental para a sua sobrevivência, elas se expõem continuamente aos patógenos que podem ingressar nas colônias pelas operárias forrageadoras. O ambiente interno da colônia é propício ao desenvolvimento de fungos, leveduras e bactérias, que muitas vezes estão associados a própria integridade da colônia, como na fermentação do pólen utilizado na alimentação das larvas.

Assim, entre os insetos sociais surgiram diferentes mecanismos fisiológicos e comportamentais, que puderam minimizar os efeitos dessa convivência, incluindo simbiontes produtores de antibióticos, (Currie et al 1999), alo e alto grooming (Rosengaus et al. 1998, Gramacho, 1999), secreções com funções antibióticas (Rosengaus et al. 2000; Poulsen et al. 2002), remoção de lixos e restos de corpos estranhos (Hart & Ratnieks 2001) e defesas imunológicas (Moret & Schmid-Hempel 2000; Traniello et al. 2002).

Outro potencial mecanismo de defesa pode ser atribuído ao uso de resinas de plantas que apresentam propriedades antimicrobianas.

Evidencias fósseis encontradas no âmbar Dominicano provenientes das minas localizadas na Cordilheira Setentrional e datadas do Euceno Superior (24-40 milhões de anos atrás) indicam dois usos de resinas por abelhas e seus predadores (Poinar Jr, 1992). A Proplebeia dominicana (Meliponinae: Apidae) encontrada apresentava resinas em suas corbículas e pouquíssimos grãos de pólen, sugerindo que isto poderia estar associado a construção do seu ninho (Willie & Chandler, 1964). Os insetos Reduviidae, conhecidos como percevejos assassinos, são particularmente predadores de abelhas do gênero Trigona (Johnson, 1983a) e utilizam as resinas para imobilizar as suas presas. As abelhas do gênero Apis, normalmente coletam resinas, exsudatos e restos de fragmentos vegetais, que são manipulados, acrescidos de cera, secreções glandulares, constituindo a própolis que é usada principalmente para vedação de frestas, soldagem dos favos, revestimento interno dos ninhos e de grande importância para isolar pequenos animais em decomposição.

As abelhas Meliponina (Trigonini e Meliponini) utilizam as resinas vegetais associadas com cera, formando o cerume normalmente de consistência sólida, que é utilizado na construção dos potes de alimento, invólucros e favos de cria. Entretanto, algumas abelhas com a Tetragonisca angustula Latreille, 1811 e Plebeia sp (Apidae, Meliponinae) a resina é depositada no interior da colônia em pontos estragéticos e apresenta uma consistência mole e pegajosa, que é utilizada por essas abelhas como defesa. Durante um ataque as abelhas se movimentam rapidamente para estes depósitos que são mais freqüentes nas proximidades da entrada do ninho e depositam pequenas bolotas no invasor, dificultando a sua mobilidade. (Santos, 2007). Verificou também que essas bolotas de resinas variavam numericamente ao longo do ano e a atividade de elaboração e manejo dessa resina pegajosa era feita pelas operárias com mais de 20 dias de idade e que tinham as glândulas salivares da cabeça mais desenvolvidas.

As abelhas Meliponina, também podem confeccionar o batume, que é uma mistura de cerume e/ou própolis com barro ou argila, que são utilizados normalmente para vedação de frestas e delimitar o envoltório onde o ninho está sendo construído.

Embora a relação de coleta de resinas pelas abelhas tenha se estabelecido há milhares de anos, somente nos meados do século XX é que se iniciaram os trabalhos associando as possíveis origens botânicas das resinas coletadas e o seu papel na construção e defesa dos ninhos contra eventuais patógenos. Já era bastante conhecido que as abelhas do gênero Trigona eram exímias coletoras de resinas, quando Johnson (1983b) determinou na América Central que a Trigona fulviventris fulviventris Guerin, coletava resina de Bursera, Bombacopsis, Hymenaea e Machaerium para a construção de seus ninhos.

Absy e Kerr (1977) trabalhando na Amazônia Brasileira verificaram que a abelha Melipona seminigra merrilae Cockerell, 1919 (Apidae: Meliponinae) utiliza sementes e látex dos frutos de Vismia sp (Clusiaceae), misturadas com barro e resinas, para confeccionar o batume usado em seus ninhos.

Roubik (1989) verificou que a Melipona fuliginosa Lepeletier, 1836 (Apidae, Meliponinae) do Panamá e Amazônia, utilizam na confecção de seus ninhos sementes misturadas com resinas alaranjadas provenientes dos frutos de Vismia sp. Porém na Amazônia Central essa mesma abelha e alguns outros meliponíneos utilizam, sementes de Coussapoa asperifolia magnifolia (Cecropiaceae), (Garcia et al, 1992). A dispersão de sementes por abelhas na floresta amazônica, também foi relatado por Bacelar-Lima et al (2006) que constataram a coleta e dispersão de Zygia racemosa pelas abelhas Melipona seminigra merrillae e Melipona compressipes manaosensis. e por Nunez et al (2008) para a epífita Coussapoa asperifolia.

Wallace e Lee (2010) analisando o comportamento de coleta de pólen e resina em Trigona sapiens e Trigona hockingsi verificaram que essas abelhas eram boas dispersoras de sementes de Corymbia torelliana (Myrtaceae), sendo capazes de dispersar entre 38-114 sementes por dia em cada ninho analisado.

Martinez, et al (1966) testaram em Staphylococcus aureus, Bacillus subtilis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e em Candida albicans a atividade antimicrobiana de 23 extratos de 12 espécies de plantas de Cuba usadas tradicionalmente na medicina popular. A bactéria mais suscetível foi Staphylococcus aureus e a planta com melhor atividade antibacteriana foi Schinus terebenthifolius, (Anacardiaceae) que é uma fonte importante de resina para as abelhas Tetragonisca angustula (jataí) e apresenta entre seus óleos essenciais o ácido linoléico como composto majoritário (Noneam & Ghoneim, 1986).

O pólen e o néctar secretado pelas plantas são os principais recursos florais, oferecidos como recompensa aos polinizadores. Entretanto, Vogel (1969 apud Pianaro, 2007) descreve a "síndrome floral" em cinco famílias de plantas (Iridaceae, Krameriaceae, Malpighiaceae, Orchidaceae e Scrophulariaceae) relacionando a secreção de óleos florais produzidos pelas elaióforos. Buchmann (1987) realizou um amplo levantamento e determinou que aproximadamente 2.402 espécies de plantas pertencentes a 8 ordens, 10 famílias e 79 gêneros, produzem óleos florais e/ou néctar e pólen. Ele observou coleta de óleos florais em Malpighiaceae, Gesneriaceae e Melastomataceae, por três espécies do gênero Trigona (Apidae: Meliponinae) e uma espécie do gênero Melipona (Apidae: Meliponinae).

Os óleos florais coletados pelas abelhas, nem sempre estão associados com a obtenção de energia e alimento larval como, por exemplo, nos Anthophoridae e Melittidae, mas podem ser usados também na construção dos ninhos, como tem sido aventado por Roubik (1989), para as abelhas Tetragona dorsalis (Smith, 1854), Trigona spinipes (Fabricius, 1793). Trigona pallens (Fabricius, 1798) e Trigona cilipes (Fabricius, 1804) (Apidae:Meliponinae).

Os óleos essenciais obtidos de plantas nativas de Baccharis dracunculifolia e Baccharis uncinella, também conhecido como óleo-de-vassoura, é utilizado em perfumaria, proporcionando um aroma exótico a diversos perfumes. Eles apresentam também diferentes atividadades alelopáticas, antioxidante, antimicrobiana, citotóxica e antiinflamatórios. Os processos de extração e a região geográfica influenciam na concentração de compostos oxigenados, principalmente o nerolidol e o espatulenol.

Ferronato, et al (2007) investigaram a ação desses óleos em 4 cepas de E. coli, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa e verificaram que eles apresentam atividades antimicrobianas contra esses patógenos.

A atividade antibacteriana dos óleos essenciais liberados a partir da própolis tem sido usada para reduzir a incidência de bactérias patogênicas em baias de animais confinados e em escolas. (Bevilaqua, et al 1977).

Pianaro, (2007) analisando estruturas abdominais de Tetragonisca angustula Latreille, 1811 (Apidae, Meliponinae), constatou que essas abelhas estavam coletando óleos florais, provenientes particularmente da Lophanthera lactescens Ducke (Malpighiaceae). Embora não tenha ficado clara a utilização desse óleo pela abelha, foi detectado que ele apresenta como componente majoritário o ácido 3-acetoxi-octadecanóico. Trata-se do primeiro relato sobre a coleta de óleos pela abelha jataí.

Um dos trabalhos pioneiros com a própolis no Brasil foi realizado por Breyer, (1980), que editou o livro Abelhas e Saúde, onde relata os efeitos da Propolina. Mas foi nos anos 90 que as pesquisas com própolis passaram a tomar novos rumos e vários grupos de pesquisas se preocuparam em caracterizar as propriedades físico-químicas das própolis oriundas de diferentes regiões, bem como as suas atividades antimicrobianas, inibidores de tumores, regeneração de tecidos, ação cicatrizante, atividade anti-cariogênica, antiinflamatória, antioxidante, hepatoprotetora, analgésica, atividade estrogênica, antiangiogênica e regenerativa de cartilagens (Menezes, 2005, Adelmann, 2005).

A própolis brasileira produzida no cerrado, rica em derivados prenilados do ácido-p-cumárico (Bankova; Marcucci, 1999), é conhecida internacionalmente como própolis verde, "green propolis", a qual tem como principal fonte vegetal à espécie de Baccharis dracunculifolia D.C., (Bastos, 2000, 2001, Bastos et al 2000) possuindo uma coloração característica que é utilizada pelos japoneses para sua rápida identificação no processo de comercialização (Park et al., 2004). A própolis verde é amplamente consumida no Japão como suplemento alimentar na profilaxia de doenças devido as suas ótimas características organolépticas e também em razão do menor teor de poluentes ambientais, bem como a sua atividade antitumoral, que está relacionada principalmente com os ácidos fenólicos: drupamina, artepelinC e bacarina, que podem varias de acordo com a região e a época do ano. Os diprinilados encontrados nessa própolis são agentes antioxidantes importantíssimos, capturando elétrons livres da cadeia respiratória e prevenindo os danos na molécula de DNA.

O preço da própolis verde no auge da exportação para o Japão chegou a ser cotado até $200/kg. Com o passar do tempo houve uma possível saturação do mercado internacional e o preço caiu. Em 2011-2012 o preço da própolis no mercado interno, voltou a ficar interessante e esta sendo comercializado entre R$80,00 e R$125,00 dependendo das suas qualidades e da origem botânica. O estado de Minas Gerais continua sendo o maior produtor de própolis do Brasil e atualmente o grupo da Dra. Ester Bastos, mapeou o estado e caracterizou a própolis verde com denominação de origem.

Recentemente um novo tipo: a própolis vermelha oriunda dos manquezais e de rios dos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, passou a ter repercussão internacional. Ela é produzida a partir de um exsudato resinoso vermelho secretado pela Dalbergia ecastophyllum (L.) Taub. (Veronica branca, Rabo-de-bugio) uma leguminosa pertencente a família Fabaceae, como resposta as lesões provocadas por insetos. (Silva, et al 2007, Daugsch, et al 2007).

Li et al (2007) associam a inibição de tumores de próstata, hepatites e tumores virais, a alguns flavonóides na própolis vermelha como isoliquiritigenina, daidzeina, dalbergina, formononetina e biochamina A.

A própolis vermelha produzida no Brasil está como preço oscilando no mercado internacional entre $200 a $250/Kg e a nossa produção ainda é insuficiente para atender a demanda. Atualmente os USA são os principais compradores. A produtividade pode ser evidentemente aumentada pela adequação e uso correto de coletores, localização dos apiários, manejo, sazonalidade, flora disponível e sobretudo, pelo uso de rainhas geneticamente melhoradas. (Lima, 2005; Manrique, 2001; Manrique e Soares, 2002ab)

Embora as resinas e as própolis já tenham sido demonstradas como potenciais fornecedores de matéria prima para a indústria farmacêutica, um dos grandes desafios é compreender o verdadeiro papel dessas resinas no interior das colméias como eventuais controladores de doenças e como as abelhas detectam a necessidade de coletar e como encontrar a resina adequada.

Bastos, et al (2008) constatou a eficiência da própolis verde no controle in vitro do Paenibacillus larvae, agente causal da cria pútrida americana e isto é extremamente relevante no cenário internacional, pois abre a possibilidade de um controle natural evitando o uso indiscriminado de antibióticos e extermínios de colméias contaminadas.

A grande diversidade florística e o amplo espectro das nossas própolis, associado à capacidade coletora das abelhas africanizadas, poderá assegurar ao Brasil a obtenção de produtos "orgânicos" altamente diferenciados e aceitos no mercado internacional.

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