Pólen

Caracterização física- química do pólen apícola produzido por abelhas do Gênero Apis mellifera no sul da Bahia

Magalhães1, EO; Silva, TC2; Oliveira3, BS; Santana4, AS
1 Eng. Agrônomo, Mestre em Desenvolvimento e Gestão Ambiental/ Ministério da Agricultura e Abastecimento/CEPLAC/CEPEC/Centro Regional de Apicultura do Sul da Bahia. Rod. Ilhéus/Itabuna km 22, Caixa Postal 07, ediney@cepec.gov.br;
2 Graduanda da Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC- Centro Regional de Apicultura do Sul da Bahia/CEPLAC/CEPEC, tcsilva191@hotmail.com;
3 Eng.ª Agrônoma/ Centro Regional de Apicultura do Sul da Bahia/CEPLAC/CEPEC-, Mestranda em Ciência Animal/UESC, brenabso@gmail.com;
4 Graduanda da Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC- Centro Regional de Apicultura do Sul da Bahia/CEPLAC/CEPEC alanesantana1@hotmail.com

Resumo:

A composição do pólen floral, utilizado pelas abelhas, varia entre espécies de plantas, além de sofrer influência da idade, e das condições nutricionais da mesma. As condições ambientais durante o desenvolvimento floral, também são fatores limitantes para a produção do pólen (HERBERT Jr. & SHIMANUKI, 1978). O pólen apícola é uma mistura de secreções das glândulas hipofaringeanas com enzimas alfa- glicosidase e beta- glicosidase e néctar. Esse trabalho teve o objetivo caracterizar amostras de pólen originado da florada de coqueiros (Cocus nucifera), produzidas por Apis mellífera nos municípios de Canavieiras (lat.15° 39' 1'' sul, lon. 38° 57' 42'' oeste), Olivença (lat. 9° 31' 11", long.37° 11' 32") e Itacaré (lat. 14° 17',long. 14° 17'), Bahia. Metodologia: Foram coletadas seis amostras de pólen in natura nos municípios de Canavieiras, Olivença e Itacaré; e enviadas ao laboratório de Tecidos Vegetais da CEPLAC, localizado na Rod. Ilhéus/Itabuna km 22. As amostras foram desidratadas em estufa a 42°C, e em seguida retiradas as impurezas. Para análise de umidade e cinzas foi utilizado o método AOAC (1995). Na determinação pH foi utilizado o pHmetro. O teor de proteína foi determinado pelo método de Bradford. Resultados: Com relação porcentagem de umidade, as amostras de pólen desidratado, atingiram os seguintes resultados: Canavieiras (3,35/ 3,55/ 4,70/ 10,10); Olivença (4,13); Itacaré (6,63); cinzas: Canavieiras (2,52/ 2,93/ 3,08/ 3,73) Olivença (3,22); Itacaré (2,92); pH: Canavieiras (3,88/ 4,29/ 4,48/ 5,3); Olivença (4,30); Itacaré: (3,90); e proteínas: Canavieiras (17,81/ 19,14/ 19,17/ 20,08); Olivença (20,19); Itacaré (19,30). CONCLUSÕES: Das amostras analisadas, quatros estavam fora dos padrões para umidade que é de no máximo 4%. O teste de pH teve como finalidade medir o grau de acidez das amostras de pólen desidratadas. Com relação aos teores de cinzas e ph, todas as amostravam estavam dentro dos padrões exigidos pela Instrução Normativa nº 3 (BRASIL, 2001). Os teores de proteínas retificam a literatura, 15 a 30%, sendo que grande parte da composição protéica, cerca de 10 a 13%, se apresenta na forma de aminoácidos livres (CARPES, 2008).

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