Pólen

Teor de Vitamina C em Função da Granulometria do Pólen Apícola Coletado por Abelhas Apis Mellifera L. em Botucatu, São Paulo.

Negrão, A.F.1; Bovi, T.S.2; Modanesi, M.S3.; Orsi, R.O4
1 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Botucatu - Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia; adrianafava@yahoo.com.br
2 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Botucatu - Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia; thaisbovi@yahoo.com.br
3 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Botucatu - Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia; meikinha@bol.com.br
4 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP - Departamento de Produção Animal; orsi@fmvz.unesp.br

Resumo:

As vitaminas são importantes para as abelhas e a Vitamina C, presente no pólen apícola, auxilia no seu desenvolvimento durante a fase larval. Em geral, as necessidades de vitaminas de uma colônia serão supridas enquanto houver estocagem de pólen nos alvéolos da colmeia. Observa-se também que as abelhas trazem em suas corbículas diferentes tamanhos de pólen, o que pode sugerir diferenças em suas qualidades nutricionais. Assim, torna-se importante obter dados que permitam o conhecimento da qualidade do produto. Deste modo, os objetivos do trabalho foram avaliar o teor de vitamina C de acordo com as diferenças granulométricas encontradas no pólen apícola em função da sazonalidade. As amostras de pólen foram produzidas por abelhas Apis mellifera africanizadas e coletadas três vezes por semana de cinco colméias alojadas na Área de Produção de Apicultura da Fazenda Experimental Lageado, UNESP, Campus de Botucatu, pelo período de junho de 2010 a maio de 2011. Após cada coleta mensal o pólen foi misturado, pesado em balança analítica, desidratado, limpo e as bolotas de pólen classificadas em menor que 2,0mm e maior que 2,0mm. Em seguida, as amostras foram armazenadas em frascos estéreis, os quais foram mantidos sob refrigeração (7º C). Os resultados foram avaliados por ANOVA, seguida do teste de Tukey para verificar diferenças entre as médias. Foi considerado como estatisticamente diferentes quando P<0,05. De acordo com os resultados obtidos, com relação a classificação granulométrica menor que 2,0mm, observou-se maior teor de vitamina C para o inverno (1,118±0,1 mg 100g-1), o qual diferiu de forma significativa da primavera e verão (0,706±0,2 e 0,814±0,1 mg 100g-1, respectivamente), não diferindo do outono (1,001±0,1 mg 100g-1). Já para a classificação maior que 2,0mm não foram encontradas diferenças estatísticas no teor de vitamina C. Pode-se concluir que o pólen apícola apresenta variações no teor de vitamina C em função de sua granulometria.

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