Pólen

Análises Bromatológicas de Pólens Silvestre, de Algarobeira e Cajueiro Coletados por Abelhas Apis Mellifera

Mendonça, G.A.¹ ; LIRA, G.A.¹; AGUIAR, E.M.¹; CHAVES, A.G.C. & TRAJANO, A.L.M
¹ Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Escola Agrícola de Jundiaí - Unidade Acadêmica em Ciências Agrárias - gerbson@eaj.ufrn.br

Resumo:

Para conhecer a composição de alguns compostos químicos de polens de plantas apícolas como algarobeira - Prosopis juliflora; cajueiro - Anacardium occidentale; e do pólen silvestre coletados por abelhas nos Municípios de Lajes, Macaíba e Touros no Estado do Rio Grande do Norte foi desenvolvida esta pesquisa. O material foi coletado no mês de setembro de 2011 em apiários das respectivas localidades. O pólen foi retirado no mesmo dia da instalação dos coletores e colocados em embalagem hermética, sendo congelados por 72 horas. Após o período, foram retiradas as sujidades e separadas as bolotas do pólen predominante de acordo com a coloração e a vegetação em floração. As amostras foram analisadas no Laboratório de Nutrição Animal da UFRN/EAJ e os resultados dados em porcentagem da matéria seca. Como se tratava de pólen fresco, a umidade variou entre 16,42 a 17,76 para pólen silvestre e de cajueiro, sendo a matéria seca do pólen de algarobeira de 82,70%. Com relação aos minerais o maior valor foi observado no pólen oriundo do cajueiro (2,76) seguido pelo silvestre (2,63) e de algarobeira (2,31). Provavelmente por ser leguminosa, o teor de proteína bruta das amostras de pólen de Prosopis foi superior a 30% enquanto que o extrato etéreo (gorduras) e a fibra em detergente neutro (FDN) apresentaram valores mais elevados no pólen de origem silvestre. Os carboidratos totais variaram de 64,68% no pólen de algarobeira a 71,34 % no pólen de cajueiro. Destaca-se então o elevado teor protéico do pólen de algarobeira, sendo uma importante fonte alimentar para as abelhas no segundo semestre do ano no sertão Nordestino.

Palavras-Chave: abelha; alimento; proteína; ração.