Outros Assuntos

Baixa Organização e Falta de Conhecimento de Apicultores das Comunidades Picuienses Provoca Défict na Comercialização do Mel

REIS, I. T.1, DANTAS, L. M.1, SOUZA, F. T. O.1, REIS, F. L. A. M.2, HENRIQUES A. A.1
1 Instituto Federal da Paraíba - IFPB
2 Universidade Federal do Ceará - UFC
E-mail para correspondência: igorapis@yahoo.com.br

Resumo:

A apicultura na Paraíba é uma atividade em plena expansão, principalmente na agricultura familiar, visto que nos últimos tempos essa atividade vem se fortalecendo cada vez mais e o estado contribui com sua produção principalmente no ramo da exportação de mel nacional. Com base nisso, objetivamos analisar a organização dos apicultores com relação à comercialização, a qualidade do produto desde a embalagem, a cotação de preços até o destino da produção de mel. Esse trabalho foi executado nas comunidades: Lamarão e Jatobá, durante o mês de março de 2012, utilizaram-se formulários únicos, cada um contendo 13 perguntas e foram entrevistadas 10 pessoas produtoras de mel. Os resultados obtidos mostraram que 90% dos entrevistados comercializavam mel em embalagens de garrafas reutilizada de 1L, e 10% em baldes de plástico de 25kg. Em relação ao preço, 50% dos entrevistados alegaram vender à R$12,00, 30% à R$13,00 e 20% à R$15,00 o litro. 60% dos entrevistados destinavam sua produção aos atravessadores, 30% ao mercado interno e 10% ao mercado externo. Concluímos com isso que a comercialização do mel tem preços variáveis, pois depende do tipo de acondicionamento e qualidade visual do mel, logo a atividade é arcaica e não obedece aos protocolos exigidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o processamento de mel, com isso existe um déficit de mercado do produto devido à falta de conhecimento e organização da apicultura.

Retorna à página anterior