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Levantamento dos Produtos Apícolas Comercializados na Cidade de São Luís, Estado do Maranhão

Corrêa1, MS; Viana2, MM; Sousa3, BFS; Santos4, HCA; Araújo5, MUP; Marques6, EO
1 UEMA, mscorrea.agro@gmail.com;
2 UEMA, marceloviana_91@hotmail.com;
3 UEMA, brunasousa_agronomia@hotmail.com;
4 UEMA, nelleh65@gmail.com;
5 UEMA, marcelauli@yahoo.com.br;
6 UEMA, elumarques13@hotmail.com

Resumo:

A apicultura tem desenvolvido importantes papéis socioeconômicos no nordeste brasileiro, porque gera renda aos pequenos apicultores. Mas é comum a comercialização de produtos apícolas em diferentes embalagens e quantidades, que não seguem, na maioria das vezes, as exigências requeridas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em vista da pouca informação sobre os produtos apícolas comercializados na cidade de São Luís, Maranhão, este trabalho tem como objetivo avaliar os aspectos físicos de embalagens, a fim de levar mais informações aos consumidores e verificar a capacidade competitiva de cada um no mercado. Foram realizadas coletas de dados em sete pontos comerciais, verificando-se origem dos produtos, embalagens (tipo e capacidade), serviço de inspeção (existência e tipo) e empresas envolvidas. Verificou-se que cinco empresas apícolas atuam no município de São Luís, comercializando mel puro, porém apenas duas comercializam o mel produzido no Maranhão. Três empresas são de outros estados, e quatro atuam comercializando, além do mel, outros produtos derivados das abelhas. Quanto aos tipos de embalagens foram verificados doze tipos diferentes para mel e três tipos para composto de mel e extrato de própolis. Entre as embalagens de vidro para mel foram encontradas as capacidades de 50; 180; 200; 250; 375; 530; 700 e 1000 ml. Entre as embalagens de plástico encontraram-se as de capacidade de 200; 250 e 2.000 ml. Para o composto de mel e extrato de própolis as embalagens de vidro possuíam capacidade de 35 e 150 ml, já as embalagens de plástico possuíam capacidade de 250 ml. Dentre os pontos comerciais avaliados, somente 28,5% possuem certificação. Logo, 71,4% dos pontos comerciais vendem mel sem nenhuma identificação, certificação, ou lacre nas garrafas. Pode-se concluir que os produtos apícolas não seguem um padrão quanto à embalagem, rotulagem, quantidade, certificação ou preço. O que pode confundir o consumidor no momento da compra. É necessária uma maior fiscalização e mais orientações aos produtores e às empresas do setor apícola para o cumprimento das normas requeridas.

Palavras-chave: ORIGEM, EMBALAGEM, INSPEÇÃO.

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