APACAME - Mensagem Doce 116

Resumo:

Como a demanda de alimentos vem crescendo com o passar dos anos é natural que haja uma preocupação com a qualidade e sanidades dos produtos que estão sendo manipulados, os bons hábitos de higiene e cuidado com a saúde diminuem riscos de contaminação dos alimentos, pois as boas práticas devem ser observadas com cuidado desde a obtenção da matéria prima até a venda dos produtos. Segundo dados do Instituto Pan Americano de Proteção de Alimentos e Zoonoses (INPPAZ), pertencente à Organização da Saúde e à Organização Mundial da Saúde (OMS), entre as doenças transmitidas por alimentos notificados em vários países da América Central e da América do Sul, 40% delas, originam se no preparo dos mesmos. A atividade apícola que vem crescendo bastante no Brasil e principalmente no nordeste, alcançando índices surpreendentes junto ao mercado exportador, onde chegou a comercializar 4,7 toneladas em 2010, esses índices incidem diretamente nos demais agentes da cadeia devido exigências do comprador no que diz respeito a rastreabilidade do produto. Com isso, instituições parceiras vêm se unindo no intuito de capacitar agentes que possam estar aptos a atender essas exigências. Assim sendo, objetivou-se neste trabalho avaliar a eficácia do treinamento teórico sobre boas práticas alimentar para um grupo de apicultores antes e depois da higienização das mãos na comunidade do Desterro no município de São Rafael/RN. Amostras foram coletadas em placas de Petri contendo ágar, divididas em 2 partes iguais marcadas e identificadas com caneta de retroprojetor. As coletas foram realizadas, antes e depois dos procedimentos de higienização das mãos por manipuladores de mel e avaliadas quanto ao índice de contaminação. Antes da coleta os manipuladores receberam instruções teóricas referentes aos procedimentos corretos de higienização das mãos: umedecimento das mãos com água, seguido do uso de detergente líquido, esfregação das mãos e posterior enxágue das mesmas. Em seguida realizou-se a dinâmica com uso de tinta guache em manipuladores de olhos vedados para avaliar a eficiencia da higienização no primeiro momento e na repetição. Como resultado dessa prática foi apresentado aos participantes do grupo para avaliação e discussão. Assim sendo, conclui-se que a partir da repetição das etapas de higienização das mãos os participantes a realizaram de forma eficaz comprovando assim que apenas o treinamento teórico não é eficiente nessa prática, e para isso se faz necessário que procedimentos sejam orientados de forma prática e repetidos para melhor assimilação e eficácia nos resultados.

Palavras-chaves: manipulador, higiene, contaminação, mel.

Apoio: Associação de apicultores de São Rafael-RN, SEBRAE-RN, UFRN.

Outros Assuntos

Avaliação da Eficácia do Treinamento Teórico de Manipuladores de Alimentos em Procedimentos de Higienização das Mãos