Criação Racional

Análise Comparativa da Construção de Potes de Mel Melipona Subnitida em Áreas de Caatinga e Tabuleiro Costeiro

Costa, C.C.A.1; Maia, U.M.1; Imperatriz-Fonseca, V. L. 2
1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido; ulymm86@hotmail.com
1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido; caiocesar.costa@ibest.com.br
2 Universidade Federal Rural do Semi-Árido; vlifonse@ufersa.edu.br

Resumo:

As abelhas Meliponini são abelhas sociais nativas no Brasil e de outras áreas tropicais e subtropicais do mundo. São abelhas que possuem comportamento de forrageio e arquitetura interna do ninho dependente dos recursos florais oferecidos pela natureza. O objetivo desse trabalho foi avaliar a construção de potes de mel de Melipona subnitida em ambientes de caatinga e tabuleiro costeiro. O trabalho foi realizado na Fazenda Belém, localizada no município de Icapuí-CE e na Floresta Nacional de Assú, FLONA, localizada no Município de Assú/RN. Para avaliar o número de potes, foram escolhidos 12 (doze) colônias de Melipona subnitida, sendo 6 (seis) em cada área. As caixas possuíam o formado horizontal com as mesmas dimensões (12 cm de largura X 15 cm de altura X 70 cm de comprimento). O experimento foi dividido em três etapas. Na primeira etapa as caixas foram marcadas e todos os potes de mel (cheios e vazios) foram identificados e contados. Na segunda etapa, após 14 dias, os potes foram recontados. Na terceira etapa, três caixas de cada área foram trocados de ambiente (experimentais) as outras o controle. Após 14 dias os potes experimentais e as controle foram novamente recontados. As análises estatísticas foram feitas pelo programa estatístico Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 17.0 (SPSS. Inc, Chicargo, IL, EUA) e pelo Sigmaplot for Windows, versão 10.0 (2006, Systat software). Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre as áreas estudadas em relação a construção de novos potes. Houve um declínio no número de potes nos dois ambientes. Como havia pouquíssimas espécies em floração no ambiente, o pasto apícola era escasso, isso sugere que a época não estava propícia para a colheita e construção de novos potes. O período de estiagem na caatinga nordestina não favoreceu a construção de novos potes nas colônias de Melipona subnitida estudadas. O manuseio das caixas durante o experimento influenciou a queda no número de potes. Sugere-se um repetição do experimento para uma melhor análise da construção de novos potes e ter um resultado da flutuação do número e volumes de potes de mel nas duas áreas.

Palavras chave: Melipona subnitida - Potes de Mel - Caatinga - Tabuleiro Costeiro

Apoio Financeiro: CAPES

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