Mel

Qualidade Microbiológica de Méis

Melo, F. S. N 1, Martins2, W. F., Almeida3, J. C., Cruz4, L. N., Neto5, J. F. S., Souza6, R. B.A., Junior7, O.P.T., Araújo8, A. S.,
1 Universidade Federal de Campina Grande, fe_santosnunesmelo@hotmail.com
2 Universidade Federal de Campina Grande, wiaslanwyll@hotmail.com
3 Universidade Federal de Campina Grande, janailson_sb_@hotmail.com
4 Universidade Federal de Campina Grande, lulu_lan19@hotmail.com
5 Universidade Federal de Campina Grande, felipe-_santiago@hotmail.com
6 CVT/UFCG, rosanybiziu@gmail.com
7 Universidade Federal de Campina Grande, juninho_dmtrigueiro@hotmail.com
8 Universidade Federal de Campina Grande, alfredinad@hotmail.com

Resumo:

O mel é um alimento de alta qualidade, conhecido desde a antiguidade. Bastante apreciado e utilizado na nutrição humana por ser uma fonte natural de energia e por ser constituído de substâncias benéficas à saúde. Sua microbiota é constituída por microrganismos provenientes das próprias abelhas ou incorporada ao mel durante as operações de coleta, preparo do néctar e pólen ou de maneira fortuita por manipulações pouco higiênicas, durante as etapas de coleta e processamento do produto. Dentro deste contexto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade microbiológica de 10 amostras de méis proveniente de localidades distintas. As análises microbiológicas foram realizadas no Laboratório de Microbiologia de Alimentos de Pombal (LMA/UFCG). As análises foram: coliformes a 35 °C, coliformes a 45°C, Escherichia coli., Bolores e Leveduras, contagem padrão de bactérias aeróbias mesófilas, Staphylococcus spp. e pesquisa de Salmonella sp., utilizando metodologia sugerida pelo MAPA (2003). Nos resultados de coliformes a 35 °C apenas 20% das amostras mostraram-se contaminadas. Não foi detectada nenhum microrganismo indicador de contaminação fecal. Os resultados de Bolores e Leveduras apresentaram valores máximos de 5x 10² UFC/g. A contagem de bactérias aeróbias mesófilas apresentou valores de até 44x 10² UFC/g, onde apenas uma das amostras analisadas apresentou ausência deste microrganismo. Todos as amostras analisadas apresentam Staphylococcus spp., com valores variando de 0,4x 10² a 11x 10² UFC/g. Na pesquisa de Salmonella sp. apenas uma amostra apresentou contaminação. Através das análises foi possível observar que a maioria das amostras não está de acordo com o Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de mel. A contaminação destas pode estar associada à veiculação de microrganismos pelas próprias abelhas melíferas, ao seu beneficiamento ou manipulação inadequada, além de más condições de armazenamento e acondicionamento. Deste modo, recomenda-se que sejam aplicadas as Boas práticas de Fabricação tanto nos apiários quanto nos entrepostos para que haja a garantia da qualidade do mel produzido e processado.

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