Mel

Qualidade Microbiológica do Mel Produzido por Abelhas Apis Melifera, Comercializado em Itamarandiba-MG

Moreira, RL1; Campideli2, TS; Silveira3, RD; Correia4, EF Boari5, CA
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, rosane-lemes@zootecnista.com.br;
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, thaiza-silva@hotmail.com;
3 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, rodrigo-ufvjm@hotmail.com;
4 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, eliznara.fernades@ufvjm.edu.br;
5 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, c.boari@ufvjm.edu.br

Resumo:

O objetivo do trabalho foi caracterizar a qualidade microbiológica do mel comercializado em Itamarandiba-MG, localizada no Alto Jequitinhonha. Foram avaliadas cinco marcas de mel de abelhas Apis mellifera disponíveis no Município citado, que não possuíam inspeção estadual ou federal. A partir delas, uma amostra de cada foi aleatoriamente adquirida. As mesmas foram analisadas no Laboratório de Higiene de Alimentos do Departamento de Nutrição da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina-MG. De acordo com a metodologia do Compendium of Methods for the Microbiological Examination of Foods, fourth edition (APHA), os parâmetros avaliados foram: presença de coliformes totais (35 ± 2°C) e termotolerantes (45 ± 2°C), contagem total de bolores e leveduras, e de bactérias aeróbias mesófilas. Para a pesquisa de Salmonella spp. usou-se a metodologia proposta pelo ISO 6579/2007. Apesar do vigente Regulamento Técnico MERCOSUL de Identidade e Qualidade do Mel (MERCOSUL/GMC/RES. Nº 89/99) não contemplar a quantificação de microrganismos, detectou-se: coliformes totais nas amostras 3 e 4 e coliformes termotolerantes na amostra 4. A contagem de bolores e leveduras variou entre <1,0x10² e 2,0x10² UFC/g, sendo que apenas a amostra 4 foi superior a 1,0x10² UFC/g. Para bactérias aeróbias mesófilas, a quantidade variou de 1,6x10¹ a 1,4x104 UFC/g, estando as mesmas presentes em todos os méis analisados e a amostra 4 com maior valor. Em nenhuma das amostras foi constatada a presença de Salmonella spp. A partir dos resultados, pode-se concluir que as condições higiênicas das amostras 3 e 4 estavam fora dos parâmetros estabelecidos pelas Boas Práticas de Manipulação de Alimentos.

AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais e a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, pelo apoio financeiro.

Retorna à página anterior