Mel

Análise do Consumo de Mel Como Parte da Dieta Alimentar no Município de Picuí, Estado da Paraíba

SOUZA, F.T.O.1; DANTAS, L.M.1; REIS, T.I.1; REIS, F.L.A.M.2; HENRIQUES, A.A.1
1 Instituto Federal da Paraíba - IFPB, francisca.tatiana@hotmail.com
2 Universidade Federal do Ceará - UFC

Resumo:

O consumo de mel tanto no Brasil como no estado da Paraíba vem aumentando nessas últimas décadas principalmente devido a sua inclusão na merenda escolar como fonte de alimento, e na indústria farmacêutica com diversos fins terapêuticos, seguindo este enfoque o trabalho avaliou o consumo de mel no município de Picuí, estado da Paraíba analisando se o mesmo é parte integrante da dieta alimentar da população. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se uma dinâmica de perguntas e respostas em forma de questionários, e este foi aplicado em três pontos diferentes do município, sendo eles: o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) - Campus: Picuí, a feira livre da cidade e o distrito de Santa Luzia. Essa dinâmica gerou um total de 100 questionários aplicados, dos quais obtivemos todos os dados necessários para a análise do consumo de mel no município. A partir da análise observamos que das 100 pessoas entrevistadas, 70 consomem mel e apenas 30 não consomem. Das que consomem mel: 40% consideram-no um remédio o qual é usado apenas em caso de determinadas doenças, os demais dados mostraram que 46% da população consomem o mel de forma aleatória, 9% usam como complemento ao lanche, 3% utiliza o mel diariamente e apenas 2% da população consomem mel como parte integrante da sua dieta alimentar. A frequência do consumo de mel em Picuí não é regular, uma vez que 77% afirmaram que seu consumo é realizado de forma eventual: em casos de alguma doença, no lanche ou quando julgam necessário, 14% consomem de forma mensal, 6% semanal e apenas 3% consomem mel diariamente. Conclui-se então que a maior parte da população Picuiense não considera o mel como um elemento integrante da dieta alimentar mais sim como uma substância terapêutica para alergias.

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