Artigo

Aplicação de extrato etanólico de própolis (EEP) no controle da cercosporiose em mudas de cafeeiro

Cassiano Spaziani Pereira (autor para correspondência) caspaziani@yahoo.com.br; Fausto Lima Farias de Souza - faustojapa@hotmail.com; Cícero Aparecido Godoy -godoi.cicero@hotmail.com
RESUMO

Objetivou-se neste trabalho, avaliar o efeito do extrato etanólico de própolis (EEP) sobre a incidência de cercosporiose e o desenvolvimento de mudas de cafeeiro cv. catuaí vermelho. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições e dez plantas/parcela. O esquema experimental foi em fatorial 4 x 5. O primeiro fator foram quatro EEPs, confeccionados com diferentes porcentagens de própolis bruta na composição (1, 4, 7 e 10% de própolis bruta e o restante com etanol a 92%). O segundo fator foi as diluições dos EEPs, 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5% em água. Verificou-se que o EEP aumentou a área foliar e o número de folhas/parcela de forma quadrática e crescente. A área abaixo da curva de progresso da cercosporiose reduziu de forma quadrática com a aplicação de EEP independentemente da proporção de própolis bruta no extrato. Observou-se, com a curva de comportamento da cercosporiose que as concentrações 1,0; 1,5 e 2,0% de EEP tiveram menor incidência, 2,5% intermediária e a testemunha e 0,5% de EEP tiveram a maior incidência. O aumento no desenvolvimento das mudas foi atribuído a presença de nutrientes na própolis e a redução na incidência da cercosporiose com aplicação de EEP. O controle da cercosporiose foi atribuído a três hipóteses: a presença de nutrientes, a formação de uma camada de impedimento sobre as folhas com a cera da própolis e efeito indutor de resistência da própolis.

Palavras chave: Própolis, cercosporiose, proteção de plantas, área foliar

INTRODUÇÃO

O cafeeiro é uma cultura perene e a produção de suas mudas tem suma importância no estabelecimento da cultura, isso porque produzir mudas sadias e bem desenvolvidas constitui a base para a formação das novas lavouras (GUIMARÃES, 1989).

Vários são os fatores que podem prejudicar o desenvolvimento e obtenção de mudas de qualidade, entre estes fatores, pode-se citar as doenças que atacam a parte aérea, principalmente a cercosporiose, causada por Cercospora coffeicola Berk. & Cooke. A cercosporiose é uma das principais doenças do cafeeiro, tendo incidência, quando mal controlada, próximo a 59% (MARTINS et al., 20004) e em viveiros é responsável por perdas de até 30%, isso devido a intensa desfolha (ZAMBOLIM & VALE, 2000; POZZA, 2008).

No controle da cercosporiose, segundo CARVALHO et al., (2002), são recomendados alguns fungicidas, a base de princípios ativos como mancozeb, clorotalonil, tebuconazole, entre outros, este produtos, de comprovada eficiência, possuem classificação toxicológica mediana ou altamente tóxica, havendo assim um grande risco de contaminação dos seres humanos e do ambiente. Diante deste quadro, muitas pesquisas têm sido realizadas com produtos alternativos para controle de doenças, sendo estes muitas vezes indutores de resistência às plantas, ou atuantes em controle biológico com vistas a redução no impacto ambiental (RODRIGUES et al., 2001).

Uma das propostas mais recentes no controle de doenças é a utilização de própolis no controle de doenças (PEREIRA, 2004). A própolis é uma substância resinosa formada por material gomoso, de coloração marrom e de odor balsâmico. Ela é produzida pelas abelhas com a função de selar buracos e proteger as colméias de infecções (MARCUCCI, 1996). Na confecção da própolis, as abelhas coletam exsudados das plantas de partes como brotos, cascas, folhas e flores, modificando este material ainda no aparelho bucal, pela adição de secreções salivares e cera (MARCUCCI, 1996), ao final do processo obtêm-se uma substância com propriedades terapêuticas e antimicrobianas (ENDLER et al., 2009).

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do extrato etanólico de própolis (EEP) no controle da cercosporiose Cercospora coffeicola Berk. & BR. e sobre o desenvolvimento de mudas de cafeeiro cv. catuaí vermelho.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido no telado de mudas da área experimental da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), localizado no km 15 da rodovia Norte - Sul (linha 184), Rolim de Moura - RO. A altitude de Rolim de Moura é de 252 m, em latitude de 11º34'S e longitude de 61º W. O período do experimento foi de março a setembro de 2010.

O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições e dez plantas/parcela. O esquema experimental foi fatorial 4 x 5. O primeiro fator foram quatro extratos etanólico de própolis (EEPs), com diferentes porcentagens de própolis bruta na composição (1, 4, 7 e 10% de própolis bruta e o restante com etanol a 92%). O segundo fator foi as diluições dos EEPs, 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5% em água. A parcela experimental foi composta por dez plantas úteis.

Na confecção das mudas foram utilizadas sementes de Coffea arábica, cv. 'catuaí', originárias de um produtor do município de Rolim de Moura-RO, sacolinhas de polietileno preto com (20 x 11 x 5 cm) de dimensões, substrato com setenta por cento de terra de barranco, de latossolo vermelho - amarelo distrófico, trinta por cento de esterco, três quilos de calcário dolomítico e um quilo e meio de cloreto de potássio.

Após o plantio das sementes, as mudas foram colocadas em um telado sem irrigação. A irrigação foi realizada individualmente em cada sacolinha, através de copos de água, aplicando-se quantidade de água suficiente para manter o substrato na capacidade de campo.

A própolis utilizada no experimento foi originaria da própria região, possuindo coloração marrom clara, semi moldável, realizou-se a limpeza da mesma, retirando-se impurezas e restos de insetos mortos. O EEP foi confeccionado com 10% de própolis bruta e 90% de etanol a 92%, deixando a própolis em extração por quinze dias (PEREIRA, 2004).

Após o preparo do extrato, este foi diluído em água, sem a adição de espalhante adesivo, obtendo-se seis caldas de acordo com a proporção de EEP exigida em cada tratamento, as diluições foram realizadas com base em massa (kg) de EEP/ massa de água (kg), como realizado em trabalhos anteriores (PEREIRA, 2004).

As aplicações dos tratamentos foram realizadas mensalmente, a partir do estádio "orelha de onça", e ocorreram do início até o final do experimento, em setembro, quando as mudas estavam com seis pares de folha, momento de plantio (GUIMARÃES, 1998).

Para avaliar o desenvolvimento das plantas, avaliou-se mensalmente o número de folhas por parcela. Para realização da análise estatística, ao final do experimento, realizou-se a somatória do número de folhas/parcela, somando todas as avaliações de contagem realizadas a campo. A área foliar foi avaliada ao final do experimento. Para obtenção da área foliar foi utilizada a metodologia proposta por HUERTA (1962) e BARROS et al., (1973), confirmada por GOMIDE et al., (1977).

A incidência da cercosporiose foi avaliada mensalmente de março a julho, contando-se o número de lesões que ocorriam nas plantas. Foi obtida a área abaixo da curva de progresso da incidência da cercosporiose das parcelas, (CAMPBELL & MADEN, 1990). Além disso foi feita a curva do comportamento da doenças, que foi o estudo do número de lesões em cada tratamento em cada avaliação mensal.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do software "Sisvar" (FERREIRA, 2000). Para os fatores quantitativos, os modelos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, utilizando o teste "t" a 5% de probabilidade de determinação, no valor do r² (SQRegressão/SQtratamentos) e no potencial do modelo para explicar o fenômeno biológico.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A aplicação de EEP alterou a área foliar, a soma do número de folhas produzidas/parcela e a AACPC. Para as duas primeiras variáveis verificou-se que houve diferença apenas para as concentrações de EEP confeccionado com 4% de própolis. Para a variável AACPC houve diferença apenas entre as concentrações de EEP.

A área foliar e a somatória do número de folhas/parcela tiveram comportamento quadrático crescente. Verificou-se para área foliar que o ponto de máxima eficiência ocorreu na aplicação de 2,5% de EEP, com o valores de 231,63 cm2 de área (FIGURA 1). Houve um aumento da testemunha, cujo valor foi de 132,55 cm2, para a concentração mais eficiente de 74,74% na área foliar


FIGURA 1 - Área foliar de mudas de cafeeiro
cv. 'catuaí', sob a aplicação de seis concentrações
de EEP, produzido com 4% de própolis bruta,
Rolim de Moura - RO.

FIGURA 2 - Número de folhas/parcela,
de mudas de cafeeiro cv. 'catuaí', sob a aplicação de seis
concentrações de EEP, produzido com 4% de
própolis bruta, Rolim de Moura - RO

FIGURA 3 - Área abaixo da curva de progresso
da cercosporiose em mudas de cafeeiro cv. 'catuaí',
sob a aplicação de seis concentrações de EEP,
Rolim de Moura - RO.

FIGURA 4 - Curva de comportamento do número
de lesões/planta de março a julho de 2010 em
mudas de mudas de cafeeiro cv. 'catuaí', sob a aplicação
de seis concentrações de EEP, Rolim de Moura - RO.


Para a somatória de número de folhas produzidas/parcela a máxima eficiência ocorreu com 1,71% de EEP na calda de aplicação, observando-se o valor de 198,79 folhas/parcela (FIGURA 2). O aumento do número de folhas em relação a testemunha, cujo valor encontrado foi de 160,62, para a concentração mais eficiente foi de 23,76% (FIGURA 2).

Os resultados corroboram com os encontrados por PEREIRA, (2004), que verificou pequenos aumentos na área foliar e altura de plantas de café catuaí vermelho com a aplicação via solo de concentrações em torno de 4% de EEP com 16% de própolis. Este resultados pode ter ocorrido devido a dois fatores. O primeiro é o controle na incidência da cercosporiose verificado e discutido neste trabalho (FIGURA 3 e 4) e em trabalhos anteriores (PEREIRA, 2004 e PEREIRA et al., 2008). A redução da incidência da cercosporiose beneficia o desenvolvimento das mudas, isso porque esta doença, quando presente, causa desfolha intensa, raquitismo, provocando atrasos no desenvolvimento, muitas vezes tornando as mudas impróprias para o plantio (GARCIA JÚNIOR et al., 2003; BOTELHO et al., 2005). O segundo fator é a possível presença, na própolis, de nutrientes essenciais para as plantas tais como o Fe, Ca, Mn, e Si, Na, K, Mg, Ba, Zn, Cd, Ni, Ag, Cu, Co, e Mo (MAZUCCO, 1994).

Deve-se ressaltar que a partir da concentração de 8% de própolis bruta no EEP, não foram verificadas diferenças significativas entre os tratamentos. PEREIRA, (2004) também verificou ausência de efeito e até reduções no desenvolvimento de mudas de cafeeiro com a aplicação da concentração de 8% EEP produzido com 16% de própolis bruta via solo, atribuindo este resultado a algum ou alguns dos 200 compostos identificados na própolis (KOO, 1997). Dessa forma, visualiza-se a necessidade da realização de muitos outros estudos.

A variável AACPC teve comportamento quadrático decrescente com a aplicação do EEP, independentemente da concentração de própolis bruta adicionada ao extrato (FIGURA 3). A máxima eficiência do EEP em reduzir a AACPC da cercosporiose ocorreu na concentração 1,57% de EEP, com o valor de 1600,91 unidades de AACPC. A aplicação do EEP reduziu a incidência da cercosporiose 33,3% em relação a testemunha que teve AACPC de 2400,25 unidades (FIGURA 3).

O controle da cercosporiose encontrado neste trabalho corrobora com o resultado encontrado por PEREIRA (2004) e PEREIRA et al., (2008), que também encontraram efeito, com controle em torno de 50%, de EEP produzido com 16% de própolis bruta oriunda do município de Nepomuceno - MG.

A pequena diferença encontrada neste trabalho para outros anteriores ocorreu devido a diferenças na composição da própolis, que é de origem vegetal e tem sua composição alterada de acordo como a vegetação da região onde foi coletada (PARK et al 1995), genética das rainhas (KOO et al., 1997) e formas de extração do extrato (PARK et al., 1998).

Observando-se na curva de comportamento do número de lesões, que: antes da aplicação das concentrações de EEP a intensidade da doença era igual entre os tratamentos (FIGURA 4). Com o decorrer do tempo, verifica-se que os tratamentos com menor quantidade de doença foram os tratamentos com 1,0; 1,5 e 2,0% de EEP na calda de aplicação, estando a concentração de 2,5% com intensidade intermediária de cercosporiose e a testemunha e 0,5% de própolis foram os tratamentos com maiores intensidades (FIGURA 5).

O Efeito da própolis sobre a cercosporiose pode ter ocorrido devido a três fatores: a presença de nutrientes que podem reduzir a intensidade de doenças (POZZA, 2008), proteção mecânica propiciada pela cera presente na composição da própolis (MARCUCCI, 1998) e o efeito indutor de resistência da própolis, que ocorre através da aplicação de substâncias elicitoras, como indutores abióticos, acibenzolar-S-metil, ASM, que confere a plantas como o cafeeiro, cacaueiro e feijoeiro proteção contra diferentes patógenos (RESENDE et al., 2002; PATRÍCIO et al., 2007; NOJOSA et al., 2009).

CONCLUSÕES

O Extrato etanólico de própolis (EEP) com 4% de própolis bruta aumentou de forma quadrática a área foliar e o número de folhas/parcela, tendo a máxima eficiência ocorrido nas concentrações de 2,5 e 1,71% de EEP respectivamente.

O EEP independentemente da concentração de própolis bruta, reduziu a incidência da cercosporiose. Para AACPC houve redução em torno de 33,3% da incidência.

A incidência da cercosporiose foi menor nas concentrações de 1,0; 1,5 e 2,0% de EEP na calda de aplicação, a concentração de 2,5% teve intensidade intermediária e a testemunha e 0,5% de própolis foram os tratamentos com maiores intensidades da doença.

AGRADECIMENTOS:

CNPq pelo apoio financeiro e a Universidade Federal de Rondônia pela utilização das instalações da universidade.

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