Artigo

EMBALAGENS: MEL, PÓLEN E GELÉIA REAL

Izaclis Hass Aluna da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - Ponta Grossa - Brasil email: izahass@hotmail.com
RESUMO

Mel, pólen e geléia real são mercadorias produzidas pelas abelhas melíferas a partir do néctar das flores ou de secreções das plantas que elas recolhem e transformam com matérias específicas próprias e que elas armazenam nos favos da colméia. As embalagens dos produtos apícolas devem prover proteção contra a ação dos agentes físicos (luz solar direta, variações bruscas de temperaturas, etc.), químicos (substâncias que liberem odores e/ou que sejam potencialmente tóxicas, etc.) e biológicos (ação direta dos seres vivos e/ou substâncias produzidas por estes organismos e que sejam potencialmente patogênicas, etc.), de modo a evitar alterações nas características desejadas pelo mercado consumidor.

Palavras-chave: mel, pólen, geléia real.

Abstract

Honey, pollen and royal jam are goods produced by honey producers bees from flowers nectar or from plants that they gather and make with a specified matter and that they keep in the swarm honeycombs. The packings of bee products must provide protection against the action of physical agents (sunlight, sudden temperature variations, etc), chemicals (substances that release bad smells and/or that are potencially toxic, etc), and biological (direct action of living creatures and/or substances produced by this organism and that are potencially pathogenic, etc), to avoid chances in the wanted characteristic by the consumer market.

Key-words: honey, pollen, royal jam.

Introdução

O mercado apícola esta interessado diretamente na qualidade do produto que está sendo comprado, agora não só com relação a parâmetros tradicionalmente utilizados como a cor, o tempo para cristalização e a florada de origem, mas com foco nas características químicas que garantem boa qualidade como os níveis de HMF, metais pesados, defensivos agrícolas, deterioração por microrganismos e/ou reações enzimas (NETO, 2008).

Na apicultura há diversos produtos que podem ser explorados. O mel é o produto da apicultura mais conhecido e comercializado no mundo, com uma série de outros produtos também tem seu mercado, ainda que em pequeno volume. Dentre os produtos extraídos da apicultura destacam-se pólen e a geléia real. O Brasil está iniciando a exploração de novos produtos, de forma ainda muito incipiente, pelo baixo uso de tecnologia pra tal fim, a falta de tradição nesses mercados e a pequena demanda interna, gerada, principalmente, por fatores culturais (SEBRAE, 2008).

Produtos da apicultura e embalagens

Mel é o produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas, a partir do néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam madurar nos favos da colméia (ARAÚJO, 1983).

A classificação, a coloração e o sabor dos méis são determinados pelo néctar da planta que lhe deu origem. Os mais claros têm paladar mais suave e menos sais minerais. Os mais escuros são nutricionalmente mais fortes, sendo que seu paladar e ação laxativa são mais acentuados e possuem maior quantidade de sais minerais. Uma das garantias da pureza do mel é a cristalização. Somente o mel puro cristaliza. Há méis que cristalizam mais depressa, depende do néctar utilizado. (SANTA BARBARA, 2008).

Para a alimentação há a alternativa da venda de mel embalado em saches, as balas, tanto de mel puro como misturado com outros elementos, e na área medicinal, como spray tanto de mel puro ou com outros elementos (SEBRAE, 2008).

O mel é altamente higroscópico e absorve com facilidade cheiros ou odores do meio em que se encontra, por isso, a necessidade de muita higiene na área de lida com o mel, desde a coleta dos favos até o envase e comercialização. A umidade ideal no mel é de 16,8% a 17%, o que permitirá que este possa ser guardado por muitos meses sem perigo de fermentar. Considerando que e mel, conforme sua origem botânica, em regiões frias, costuma cristalizar ou granular em pequeno espaço de tempo, para mantê-lo liquido deve ser aquecido à temperatura não superior a 50ºC, antes do envase, para ser comercializado na forma liquida que é a preferida pela maioria do consumidor. (WIESE, 2005).

Para o mel, devem-se utilizar apenas embalagens próprias para o acondicionamento de produtos alimentícios e preferencialmente embalagens novas, pois não se recomenda a reciclagem de embalagens de outros produtos alimentícios (margarina, óleo, etc.). Atualmente, no mercado, existem embalagens específicas para mel, com várias capacidades e formatos (EMBRAPA, 2008).

As embalagens devem ser totalmente cheias e hermeticamente fechadas, embalagens não bem cheias deixam ar com umidade que é um foco para iniciar a fermentação do mel em pouco tempo. A luz escurece o mel, deve ser guardado em ambientes escuros e frescos com temperatura entre 25 a 30ºC (WIESE, 2005).

Encontram-se no mercado embalagens para mel com tamanhos variados, conforme padrão de cada fornecedor. Percebe-se, porém, que no mercado existe maior quantidade de embalagens de plástico (potes; bisnagas) com pesos entre 300g até 1000g. Além disso, o mel é apresentado puro, ou combinado com outros produtos, como por exemplo, própolis ou geléia real, hortelã e outros produtos e ervas (SEBRAE, 2008).

Usualmente as embalagens utilizadas para armazenar o mel são latas com capacidade de 25 kg, baldes de 28 kg ou potes menores de barro, vidros ou plásticos atóxicos, de preferência escuros, secos, com pouco espaço entre a tampa e o mel. Pra evitar fermentação, não se deve expor o mel a chuvas, umidade ou envasá-lo em recipientes sujos ou molhados (COUTO, 2006).

Já para capacidades superiores (300 kg) destinadas à exportação, a embalagem usada é o tambor de metal (com revestimento interno de verniz especial). Quanto às embalagens para o varejo, tanto o plástico, específico para alimentos, como o vidro são recomendáveis, embora o vidro seja o material ideal para o acondicionamento do mel, inclusive como único material aceito para a exportação (mel fracionado) e para a certificação orgânica (EMBRAPA, 2008).

As embalagens e rotulagens devem obedecer às normas determinadas pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento. Parte deste regulamento classifica o mel de acordo com a sua origem botânica, métodos de extração, apresentação e destino. Fornece sua composição, características sensoriais, físico-químicas e tipo de acondicionamento. O regulamento abrange também normas de higiene, a proibição do uso de aditivos e métodos de análises (COUTO, 2006).

Embora o vidro apresente restrições em relação ao transporte e armazenagem (maior risco de danos por quebra), sua constituição não propicia a troca gasosa com o ambiente externo (permeabilidade da parede), o que não ocorre com o plástico. Um ponto positivo do vidro está relacionado com a sua capacidade de realçar a cor do mel (importante na atratividade do produto). Outro aspecto relacionado com a qualidade da embalagem é o tipo de tampa, uma vez que ela será o ponto mais vulnerável no contato entre o produto acondicionado e o ambiente externo. A tampa deve isolar hermeticamente o conteúdo do recipiente. Isso ocorre normalmente pela presença de um anel de vedação interno. Nesse caso, as embalagens de vidro levam vantagem sobre as de plástico, que muitas vezes apresentam tampas com vedação precária, propiciando a absorção de umidade do ambiente e criando condições para o desenvolvimento microbiano, que irá acarretar a fermentação do produto (EMBRAPA, 2008).

Pólen apícola é o resultado da aglutinação do pólen das flores, efetuada pelas abelhas operarias, mediante néctar e suas substancias salivares, o qual é recolhido no ingresso da colméia (WIESE, 2005).

O pólen, como matéria prima ou produto final, desde que não desidratado, deve ser conservado sob refrigeração. Poderá ser comercializado através de três formas: adicionado ao mel de abelhas em proporção mínima de 5%, "in natura" e desidratada, não se permitindo sua comercialização veiculada através de compostos de açúcares (BRASIL, 2001).

No Brasil, há apenas duas empresas registradas exclusivamente para o beneficiamento do pólen: uma no sul da Bahia e a outra em Salgado (SE). A produção nacional, além de pulverizada é insuficiente para atender à demanda potencial. A estimativa do setor é de que sejam produzidas 50 toneladas de pólen no País, ante uma demanda potencial da ordem de 150 toneladas por ano (SEBRAE, 2008).

O pólen fresco, por conter umidade entre 15 e 45% e enzimas que facilitam a sua fermentação, podem determinar a sua alteração rápida. Para secar ou desidratar o pólen, reduzindo a sua umidade para um índice de 5 a 8%, a fim de evitar o crescimento de bactérias, fungos e também evitar a atração de insetos, os métodos mais conhecidos são: natural (secador solar) e artificial (estufas) (WIESE, 2005).

Para comercialização o pólen é classificado de acordo com tamanho das bolotas com o uso de peneiras apropriadas e nos seguintes padrões (WIESE, 2005):

1. Pólen em bolotas grandes e inteiras _ 1º qualidade;

2. Pólen granulado (bolotas desintegradas) _ 2º qualidade;

3. Pólen em pó _ 3º qualidade;

4. Pólen em pasta ou massa (congelada) _ 4º qualidade.

O pólen em cápsulas torna mais prática à ingestão de um produto natural de alta qualidade, que fornece vitaminas, minerais, proteínas e outros elementos essenciais para um bom funcionamento do organismo (UNIFLORA, 2008).

Segundo Lengler (1999) a conservação adequada do pólen apícola está diretamente relacionada com o sistema de embalagem. Os recipientes mais utilizados referem-se a frascos de vidro âmbar, plástico, todos hermeticamente fechados. O pólen armazenado inadequadamente, pode apresentar desenvolvimento de ovos de traça ou outros microrganismos, prejudiciais a sua qualidade.

A embalagem deve ser recipiente de vidro ou plástico de coloração âmbar, totalmente limpos, secos e armazenados sob refrigeração (de preferência de 2 a 6ºC). O pólen absorve umidade com muita facilidade e para sua melhor conservação deve ser mantido em embalagens bem fechadas. Polens estocados à temperatura ambiente por um ano perdem a palatabilidade e o valor nutritivo. Pólen estocado pode ainda ser liofilizado ou estocado misturado a quantidades semelhantes de farelo de soja ou açúcar, para posterior utilização nas colméias (COUTO, 2006).

Após coletado e selecionado o pólen deverá ser envasado em sacos plástico, hermeticamente fechados, capacidade 1, 2 ou 3 kg para comércio atacadista, para o varejo poderá ser 50g, 100g ou 150g, potes de opacos para melhor proteção do produto (LENGLER, 1999).

Segundo Barreto (2008), os tipos de embalagens utilizadas para a comercialização, encontram-se uma variedade de modelos em plástico ou vidro. Os sacos plásticos variam entre 100g a 4 kg de capacidade, os potes plásticos de 100 a 500g e as embalagens de vidro de 70g a 1 kg. Observaram-se ainda embalagens de maior capacidade, variando de 30 kg a 70 kg, latas com revestimento sanitário ou tambor de papelão, ambos contendo sacos plásticos para serem preenchidos e fechados a vácuo. Este fechamento a vácuo é utilizado, principalmente, para armazenamento do pólen pelo produtor, sem comprometer a qualidade do produto e possibilitando aguardar um período favorável de preço para a comercialização do mesmo.

Geléia real é o produto de secreção do sistema glandular cefálico (glândulas hipofaringeanas e mandibulares) das abelhas operárias, coletada até 72 horas (WIESE, 2005). É um composto alimentar de vitaminas do complexo B, riboflavina, ácido pantotênico, piridoxina, tiamina, ácido nicotínico, biotina, ácido fólico e outros. É o alimento da abelha rainha durante todo o seu ciclo vital (SANTA BARBARA, 2008).

Segundo Puttkammer (1994) e Wiese (2005), geléia real é uma substância espessa e cremosa, translúcida, de cor branco-leitosa, gosto ácido e cheiro ligeiramente forte, é produzida em pequenas quantidades por abelhas jovens chamadas nutrizes. Apresenta ação biocatalizadora nos processos de regeneração de células no corpo humano dado sua composição e quantidades de proteínas, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas e substância minerais.

A geléia real é um produto caro e de pouca produção. A sua comercialização é feita da seguinte forma: adicionada ao mel de 02 a 05% em 500g de mel de boa qualidade; pura conservada em vidros escuros, com transporte mantido em baixa temperatura, com gelo seco de preferência; liofilizada (desidratação com processo especial) e de outras formas (WIESE, 2005).

A geléia real liofilizada em cápsulas preserva todas as propriedades da geléia real fresca e tem a vantagem de não precisar ser armazenada a baixa temperatura (UNIFLORA, 2008).

Quanto à conservação da geléia real, ela é extremamente sensível à luz, ao ar e ao contato com qualquer metal. A temperatura também a afeta, por isso, deve se manter refrigerada (COUTO, 1989).

Pode ser encontrada no comercio na forma in natura, devendo ser mantida a uma temperatura de -5ºC a 0ºC, na forma liofilizada e em comprimidos (LENGLER, 1999).

A geléia real coletada das realeiras, deve ser imediatamente colocada num vidro opaco escuro, bem fechado, e guardado na geladeira, a uma temperatura de 0 a 4ºC. A geléia real altera-se quando exposta ao sol e à luz forte, se estabiliza em refrigerador, mistura ao mel e liofilização (WIESE, 2005).

Segundo Couto (1989), em temperatura ambiente, ocorre descoloração da geléia real, devido à desnaturação das proteínas existentes, produzindo uma substância amarelada e dura, assim como uma borracha com um forte e desagradável odor.

Encontra-se no mercado embalagens com tamanhos variados, conforme padrão de cada fornecedor. Percebe-se, porém, que no mercado existe maior quantidade de embalagens de plástico, sendo o mais comum 20g, em virtude do elevado preço do produto (SEBRAE, 2008).

Embalagem pode ser definida como um sistema coordenado de preparar alimentos para transporte, distribuição, estocagem, venda e uso final (PADULA, 2004).

A embalagem tem varias funções: contenção (conter produtos e mantê-los seguros até serem consumidos), proteção (proteger de riscos mecânicos e ambientais encontrados durante a distribuição e uso), comunicação (identificar os conteúdos, auxiliar na venda do produto, informar sobre a procedência, manuseio e estocagem) conveniência (ao longo de todo o sistema de produção, estocagem e distribuição, incluindo a abertura fácil, o descarte e/ou pós-uso de recipientes no varejo ou consumidores) e preservar o produto que contem (FELLOWS, 2006).

A embalagem tem que proteger os alimentos do ambiente externo, preservando suas características iniciais de qualidade, sem com ele interagir. Certas reações dependem do pH do produto, temperatura, umidade e presença de inibidores, onde o ganho de umidade, alterações no pH e temperaturas podem acelerar sua velocidade. A embalagem pode minimizar os efeitos das reações ao impedir a passagem de vapor de água do ambiente para o produto (PADULA, 2004).

A embalagem proporciona uma barreira entre o alimento e o ambiente. Ela controla a transmissão da luz, a taxa de transferência de calor, de umidade e de gases e o movimento dos microrganismos ou insetos, não deve influenciar o produto por migração de compostos tóxicos, pela reação entre material da embalagem e o alimento (FELLOWS, 2006).

As embalagens dos produtos apícolas devem prover proteção contra a ação dos agentes físicos (luz solar direta, variações bruscas de temperaturas, etc.), químicos (substâncias que liberem odores e/ou que sejam potencialmente tóxicas, etc.) e biológicos (ação direta dos seres vivos e/ou substâncias produzidas por estes organismos e que sejam potencialmente patogênicas, etc.), de modo a evitar alterações nas características desejadas pelo mercado consumidor. Na armazenagem, os locais devem, obrigatoriamente, contar com o uso de desumidificadores para evitar perdas na produção de mel por fermentação devido a temperaturas e umidades relativas do ar elevadas, e pelo fato do mel ser um produto altamente higroscópico (SEBRAE, 2008).

Os materiais a serem utilizados na fabricação de embalagens para mel de abelhas e derivados, compostos de açúcares e demais produtos apícolas, poderão ser constituídos de material plástico atóxico, vidro ou outros aprovados pelo órgão de saúde competente (BRASIL, 2001).

O vidro é um material à base de sílica contendo quantidades pequenas de outros materiais como boro, soda, cal e óxidos metálicos, constituído de três partes fundamentais: o gargalo, o corpo e o fundo. O vidro tem as vantagens de não ser atacado pelos componentes do alimento, atrai pelo aspecto (apetitoso, visibilidade do conteúdo, aparência), inspira confiança pelo fato de dar visibilidade ao produto (GAVA, 1984).

Os recipientes de vidro apresentam as seguintes vantagens: são impermeáveis a umidade, gases, odores e microrganismos; inertes e não reagem com ou migram para os alimentos, têm velocidade de enchimento comparável a das latas, são apropriados ao processamento pelo calor quando hermeticamente fechados, transparentes as microondas, reutilizáveis e recicláveis, podem ser fechados novamente, mostram seu conteúdo, podem ser moldadas em uma grande variedade de formas e cores, agregam valor ao produto, são rígidos, possuem boa força vertical permitindo o empilhamento sem danos ao recipiente (FELLOWS, 2006).

Segundo Gava (1984), a embalagem de plástico é fabricada com polímeros produzidos principalmente a partir de derivados do petróleo ou carvão. Nos produtos apícolas geralmente utilizam o PEAD - polietileno de alta densidade (0,941 a 0,965) que é um polímero obtido do etileno, a uma pressão de 40atm e temperatura entre 60º e 160ºC, na presença de metais alcoilados.

O polietileno de alta densidade (PEAD) é mais resistente, mais grosso, menos flexível e mais quebradiço do que o polietileno de baixa densidade, além de apresentar permeabilidade mais baixa a gases e umidade. Ele tem uma temperatura de amolecimento mais alta (121ºC) e pode, portanto, ser esterilizado (FELLOWS, 2006).

Os sacos de PEAD de 0,03 a 0,15 mm possuem alta resistência ao rompimento, à tensão e à penetração e resistência de selagem, São a prova d'água e quimicamente resistentes, sendo usados no lugar dos sacos de papel multilaminares (FELLOWS, 2006).

As instituições certificadoras determinam que qualquer material metálico que entre em contato com os produtos apícolas orgânicos deve ser obrigatoriamente confeccionado com aço inox específico para a indústria alimentícia (SEBRAE, 2008).

Conclusão

Com base nas informações conclui-se que o mercado apícola esta interessado diretamente na qualidade do produto que está sendo comprado e na embalagem influenciando na comercialização, por isso formato, tamanho e rotulagem das embalagens para produtos apícolas devem ser atraentes, adequadas ao gosto para serem aceitas pelo consumidor.

As embalagens utilizadas para o envase, transporte, comercialização e consumo, devem ser adequadas, padronizadas, de boa qualidade, com custos competitivos, reduzindo ou evitando o uso de embalagens inadequadas, utilizadas muitas vezes por pequenos produtores no comércio informal dos produtos apícolas.

Referências

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