Saiba mais sobre as abelhas:

Abelhas nativas:


O Brasil possui dezenas de espécies de abelhas nativas (ou indígenas) que exercem importante papel na fecundação de inúmeras espécies vegetais originais de nossa flora. Citamos alguns nomes como Jatai, Irapuã, Mombuca, Moçabranca, Mandaçaia, Uruçu, Jandira, Mirim ou Mosquito. Devido a grande extensão do território nacional, os nomes populares dados a essas abelhas variam de região para região, havendo certa confusão, podendo um mesmo nome designar abelhas diferentes. Outras vezes a mesma abelha é conhecida por nomes diferentes, conforme o lugar.

As abelhas nativas são geralmente pequenas, menores do que a abelha do gênero Apis, e estão agrupadas em dois gêneros principais: Meliponas e Trigonas. Diferem da abelha Apis também em outros aspectos referentes ao seu comportamento e maneira de construir seus ninhos. Devemos lembrar aqui que a abelha mais conhecida nossa, a Apis Mellifera, a abelha do mel, não é originária das Américas, tendo sido aqui introduzida pelos colonizadores europeus.

As abelhas nativas recolhem o néctar e pólen, mas armazenam o mel em quantidades pequenas e não chegam na maioria dos casos, a despertar interesse a sua exploração para fins comerciais. Entretanto, para estudos ou por lazer, elas são criadas por particulares ou por institutos de pesquisas.

Essas abelhas estabelecem as suas colonias no oco de árvores ou em galerias cavadas no solo e utilizam misturas de cera, própolis e barro como material de construção. Algumas espécies constroem ninhos em forma de túnel, revestindo as paredes com folhas ou pétalas, formando um compartimento cilíndrico no interior do qual depositam o mel e pólen que servirá de alimento para as suas larvas, desde a postura do ovo até o nascimento do inseto.

Umas poucas espécies aceitam viver em colméias artificiais, que devem ser habilidosamente construidas reproduzindo as condições naturais a que o inseto esta adaptado.

Proteger as abelhas nativas também faz parte da cartilha do apicultor !