Artigo

UTILIZAÇÃO DE POLINIZADORES NA CONSERVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA AGRICULTURA1

Regina Helena Nogueira-Couto2 e Leomam Almeida Couto3

1 Os trabalhos citados, realizados por alunos de graduação e pós-graduação da FCAV-UNESP, receberam apoio financeiro da FAPESP, CNPq.
2 Bióloga, Professora Titular Aposentada de Apicultura do Depto de Zootecnia da FCAV-UNESP, 14.870 - 000 Jaboticabal (SP).
3 Zootecnista, Professor Adjunto da FAFRAM - Ituverava (SP).

1. INTRODUÇÃO

O reconhecimento da importância da polinização com abelhas no Brasil encontra-se em fase de plena expansão, conquistando o seu espaço nos centros de pesquisa, encontros técnicos e nos meios de comunicação. Por outro lado, a preocupação com a escassez dos agentes polinizadores naturais é crescente e está mudando o rumo das investigações.

Atualmente, o pesquisador não só se preocupa em verificar os agentes polinizadores e sua atuação em uma dada cultura como também em buscar soluções para contornar os transtornos decorrentes da drástica redução da população destes polinizadores resultantes da ação devastadora do homem sobre o meio ambiente. A questão hoje é como viabilizar a polinização dirigida seja manual ou induzida, aumentando a presença do polinizador e ou estimulando a visitação por meio de feromônios ou outras técnicas especiais.

COSTANZA et al. (1997) avaliaram os benefícios proporcionados ao homem por 16 grandes ecossistemas terrestres. Além das florestas tropicais, oceanos, dentre outros, destacou-se o papel da polinização de plantas por insetos, morcegos e pássaros. Estes pesquisadores atribuíram valores, visando oferecer ao homem uma dimensão dos recursos ecológicos que tem desfrutado gratuitamente, sem retribuições. Segundo este estudo, a contribuição total destes ecossistemas é considerada equivalente a 33 trilhões de dólares anuais e a polinização é da ordem de 117 bilhões, por ser responsável pela reprodução das espécies vegetais e de grande parte das produções agrícolas.

Estes dados são discutíveis porque consideram os ecossistemas com ação independente e na prática isto não acontece. Como por exemplo, consideraram que a manutenção do clima na terra, resultante da atuação da floresta tropical representa 3,8 trilhões de dólares e é evidente que também aí as abelhas tem um papel fundamental. Segundo KERR (1994), 90% de nossas florestas necessitam de polinização cruzada. ABSY et al. (1984), realizaram um estudo na floresta Amazônica, envolvendo plantas produtoras de pólen de 192 espécies diferentes e observaram que 42% delas eram polinizadas por apenas uma espécie de abelha, 12% por duas e o restante 46% por 3 ou mais espécies de meliponíneos.

Os valores estimados por COSTANZA et al. (1997) já receberam o apelido de PIB verde. Sem dúvida, a iniciativa é de grande importância porque oferece ao homem uma noção do que a destruição do meio ambiente tem ocasionado e desperta a consciência sobre a necessidade de se utilizar de modo conveniente os recursos disponíveis.

Existe um consenso entre os estudiosos de que a eficiência ou não da polinização poderá ser, e já tem acontecido em alguns casos, limitante para a produção agrícola. Os polinizadores naturais de muitas culturas e plantas silvestres, que atuavam, no anonimato, se reduziram drasticamente e os restantes estão ameaçados por queimadas, uso desregrado de pesticidas, poluição, mudanças climáticas, redução das nossas matas. Temos então que buscar soluções.

Dentre os polinizadores, destacam-se os insetos pela abundância na natureza, ampla distribuição geográfica e atração pelas flores, de onde usufruem de alimento, abrigo, calor, material para construção do ninho. São os mensageiros da fecundação, eficientes auxiliares na preservação da vida vegetal e animal e geradores de frutos e sementes comestíveis.

Dentre os insetos, deve-se ressaltar o papel das abelhas como parceiras indispensáveis neste processo. Segundo diversos autores, as abelhas Apis mellifera contribuem com 80% da polinização efetuada pelos insetos (VANSELL & GRIGGS, 1952; ROBINSON et al., 1989).

Segundo os dados apresentados no Agricultural Research (USDA, 1989), as abelhas produzem 150 milhões de dólares em mel e sua atuação na polinização rende 20 bilhões de dólares, no aumento da produção agrícola, por ano, só nos Estados Unidos da América.

Diversas espécies de abelhas tem sido utilizadas de forma sistemática na polinização. Dentre elas, pode-se citar a Nomia melanderi Cockerell e a Megachile rotundata Fabr. na alfafa (RICHARDS, 1984); Osmia spp. em orquídeas (TORCHIO, 1987); Bombus spp. em diversas plantas cultivadas, tais como trevos (MACFARLANE et al. 1983); kiwi (POMEROY, 1988); tomates em casa de vegetação (PINCHINAT et al. 1979; van HEEMERT et al. 1990). As abelhas Xylocopa spp., por sua vez, são excelentes polinizadoras de maracujá (BOHART, 1962, RUGGIERO et al., 1975; CAMILLO, 1978; SALIS, 1987; MALERBO-SOUZA, 1996), crotalaria ( COUTO et al., 1988, 1992) e labe-labe (GARCIA NETO et al., 1988), dentre outras.

MAETA et al. (1992), utilizaram as abelhas Nannotrigona testaceicornis, importadas do Brasil, para polinização de morango, em estufas no Japão, com sucesso.

BARROS (1994) verificou que as abelhas sem ferrão, Melipona scutellaris, nativas do Nordeste do país, conseguem se adaptar perfeitamente na região de Jaboticabal (SP), no Sudeste brasileiro, sendo capazes de realizarem coletas de alimento e de polinizar flores de laranjeira mesmo no período de inverno. Esta informação é de grande importância para produtores de diversas culturas em estufas, uma vez que abre grandes perspectivas para o uso dessas abelhas sem ferrão.

Estas experiências, dentre outras, revelam o grande potencial das abelhas silvestres brasileiras e a necessidade de maiores estudos, principalmente considerando diversas culturas que atualmente, tem sido conduzidas no Brasil, em estufas (tais como morango e melão).

Em diversos países do mundo onde se pratica polinização dirigida, utiliza-se principalmente as abelhas da espécie Apis mellifera, de origem européia. A dúvida que surge com a expansão das africanizadas nas Américas, é sua habilidade como polinizadora.

2. ABELHAS AFRICANIZADAS

Diversos trabalhos mostram que as africanizadas são eficientes polinizadoras em clima tropical. Sabe-se que as coletoras de pólen são polinizadoras mais eficientes (FREE, 1962, 1970) e que a área de cria é considerada um bom índice para avaliar o potencial de uma colônia para polinização (TODD & REED, 1970). Existe ainda uma correlação positiva entre a quantidade de pólen coletado e a quantidade de cria (FREE & WILLIAMS, 1975), possivelmente porque as larvas produzem um feromônio que estimula a coleta de pólen (FREE, 1980). As africanizadas são conhecidas pela intensa atividade de coleta de pólen e capacidade de transformar rapidamente o alimento coletado em cria (COUTO, 1991).

Além disto, as abelhas africanas se movimentam mais rapidamente pelas inflorescências quando coletam (SMITH, 1958), tendendo ao zig-zag (RUTTNER, 1976). Segundo DANKA & RINDERER (1986), o padrão de vôo rápido e agitado das africanizadas pode tornar mais eficiente a dispersão do pólen As africanizadas, ainda, se comunicam melhor, recrutando mais coletoras (NUÑES, 1979). As africanizadas são hábeis para coletar em baixas intensidades luminosas podendo até realizar coletas à noite, havendo temperatura favorável (FLETCHER, 1978).

Entretanto, trata-se de abelhas com maior atividade defensiva e com maior tendência a enxameagem. Sendo assim, a dificuldade que surge é com o seu manejo. Segundo DANKA et al. (1987) ocorrem mais perdas populacionais nas colônias africanizadas do que nas européias e consideram este aspecto o maior problema encontrado, superando inclusive a agressividade.

Atualmente, o apicultor brasileiro tem se adequado as peculiaridades desta subespécie e tem sabido manejá-la apropriadamente tanto para produção de mel como para polinização. O manejo para polinização é semelhante ao manejo para produção de mel. Existem muitas experiências bem sucedidas, de apicultura migratória no Brasil, utilizando africanizadas (GONÇALVES et al., 1991)

As colônias preferidas são as maiores, com maior população (MORSE, 1980). Neste caso, nas condições brasileiras as abelhas africanizadas são superiores, especialmente em culturas que florescem no inverno, como é o caso da laranja. As rainhas européias, no início do inverno, chegam a zerar a sua postura, enfraquecendo a colônia e tornando-a mais sensível aos inimigos naturais (WINSTON et al. , 1981; COUTO, 1991; SHIMANUKI et al., 1991; TOLEDO, 1991).

Diversos trabalhos desenvolvidos pelo grupo do Setor de Apicultura da FCAVJ-UNESP, em Jaboticabal (SP) mostraram que o ideal é trabalhar com rainhas africanizadas acasaladas no ar, em clareiras ou estações de fecundação, por zangões de origem européia. As rainhas só reduzem levemente a postura, com a queda da temperatura, mantendo um nível populacional adequado para se desenvolverem no início da florada de laranja. Além disto, as operárias são eficientes no campo, mais mansas e com menor tendência a enxameagem. Quando ocorre o contrário, rainhas européias acasaladas com zangões africanizados, as operárias descendentes eliminam as rainhas quando elas reduzem a postura no início do frio. Sendo assim, a longevidade das rainhas européias é muito reduzida, com perdas evidentes para o apicultor (COUTO, 1991, COUTO, 1993).

RINDERER et al. (1985) verificaram a superioridade das abelhas africanizadas com relação às européias, em condições úmidas, com pouco néctar disponível, na Venezuela.

Segundo ROUBIK (1980, 1991) várias vantagens combinadas conferem às abelhas africanizadas superioridade na competição com abelhas sem ferrão, em fontes ricas e compactas, tais como maior tamanho corporal, a formação de colônias mais populosas, melhor capacidade de comunicar a distância e posição de fontes de alimento, além de abrangerem áreas muito superiores.

As divergências encontradas nos resultados obtidos por diferentes autores, podem ser resultados de diferenças genéticas entre as abelhas estudadas e a grande variabilidade que existe entre elas. Entretanto, este é um fator interessante, já que viabiliza, no futuro, trabalhos de seleção, considerando que a variabilidade genética é a matéria prima para o melhoramento genético.

3. POLINIZAÇÃO DIRIGIDA

A polinização dirigida é a utilização de um recurso disponível, no caso as abelhas, direcionando-as de modo específico para as flores de interesse.

Em vários locais, a ampliação das áreas cultivadas com número limitado de espécies vegetais, que florescem numa mesma época, e a redução de insetos nativos, pela ação do homem, aumentou a dependência das plantas pela polinização dirigida.

Na polinização dirigida, deve-se considerar a necessidade do polinizador, a verificação do agente polinizador mais efetivo e manipulável, o grau de atratividade que a flor exerce sobre este polinizador, bem como métodos de direcionar este agente para estas flores.

Para a polinização dirigida pode-se utilizar abelhas nativas brasileiras e também a abelha Apis mellifera. Pode ser realizada em ambientes fechados ou abertos, com ou sem a introdução da espécie adequada de abelhas, com ou sem o uso de artifícios visando direcionar o agente para a flor.

Segundo TODD & McGREGOR (1960), um milhão de colmeias são alugadas anualmente para polinização, nos Estados Unidos. Em 1996, os agricultores norte-americanos gastaram 100 milhões de dólares, alugando colmeias (TRAUMANN, 1997).

McGREGOR (1976) relacionou 166 culturas e 52 plantas ornamentais e selvagens que se beneficiam ou dependem da polinização por abelhas. Segundo MORSE (1980) as abelhas tem sido utilizadas em diversas culturas que requerem polinização cruzada tais como melão, cebola, repolho, brócoli, alfafa e trevo. Eventualmente, são usados outros insetos, mas as abelhas são preferidas.

Os trabalhos desenvolvidos em Jaboticabal (SP), nos últimos 15 anos, tem visado estudar a necessidade da polinização em várias espécies de importância econômica, o papel dos insetos neste processo e formas de atuação, no sentido de otimizar esta relação flor/abelha, procurando favorecer a produção agrícola. Até o momento mais de 20 espécies vegetais já foram estudadas.

No Brasil, de maneira geral, as experiências com aluguel de colmeias ainda são escassas (NOGUEIRA-COUTO, 1996). No entanto, em algumas regiões do nordeste já é prática comum o aluguel de colmeias para polinização de melão. Trabalhos realizados por Érika Kato, na firma Maísa, em Mossoró (RN), com a variedade Valenciano Amarelo e em Londrina (PR), com "net-melo" mostraram que sem o polinizador não há produção de frutos. Quando a cultura é desenvolvida em estufas, ou quando há escassez de polinizadores no campo, deve-se proceder a polinização manual (KATO, 1997).

A polinização manual é onerosa. No maracujá, segundo Kavati (1997), citado pela REVISTA UNESP-RURAL, Jaboticabal, ela representa 8% do custo de produção do maracujá.

Para aumentar o número de polinizadores em determinada área, pode-se introduzi-los na época de florada ou tornar o local mais adequado para nidificação natural.

Outros métodos tem sido utilizados para induzir a visitação numa dada cultura tais como pulverização das flores com xaropes aromatizados; culturas que não floresçam ao mesmo tempo ou que o pico de florescimento coincida com o pico de desenvolvimento das colmeias; oferecer na véspera da instalação no local, xaropes com macerados das flores da cultura em alimentadores internos; uso de quebra-ventos e seleção genética para obtenção de polinizadores específicos.

Uma das possibilidades que merece maiores estudos é o controle do comportamento das abelhas por meio de feromônio e extratos de ervas que atuem como atrativos e repelentes. Com o uso destas substâncias, poder-se-ia aumentar ou reduzir a quantidade de abelhas específicas numa determinada cultura ou local. Alguns destes feromônios já foram sintetizados.

Apesar de WALLER (1970) não ter encontrado sucesso no uso de citral e geraniol como atrativos na alfafa, WOYKE (1981) e OHE & PRAAGH (1983) observaram, usando estas mesmas substâncias, aumento no número de abelhas nas flores de cebola e maçã, respectivamente.

CURRIE et al. (1992) verificaram que a aplicação de feromônio da glândula mandibular de rainha em culturas de maçã e pêra, aumentou o número de campeiras. NAUMANN et al. (1994), usaram o mesmo feromônio e encontraram aumento na visitação em pêra, mas não em cereja.

Os extrato de capim-limão, Bee-Here, eugenol, citral e geraniol podem ser usados com sucesso como atrativos para as abelhas Apis mellifera, em floradas de laranja (MALERBO-SOUZA, 1996), café (MALERBO et al., 1994) e morango (MOTA et al., 1996).

Mota & Couto (ainda não publicado), notaram que as flores de morango eram visitadas principalmente por abelhas do gênero Trigona e pouco atraíam as abelhas africanizadas. Após a pulverização com uma e duas gotas de atrativo Bee-Here por litro de água, verificou-se que o número de abelhas africanizadas nas flores aumentou em 174,3% e 338,6%, respectivamente. Apesar do tamanho e do peso médio dos frutos não apresentarem diferenças, houve maior quantidade de frutos deformados na área sem polinizador (19,3%). do que na área com polinizador (5,9%).As flores da área visitada pelas abelhas produziram o dobro de frutos (119%) da não visitada.

Os resultados da ação dos atrativos, no entanto, apresentam-se muitas vezes contraditórios, evidenciando a necessidade de maiores estudos sobre as formas de sua atuação.

Em algumas flores, como por exemplo, nas de laranja (MALERBO & COUTO, 1989, 1994 e MALERBO, 1991) e do pêssego (KATO et al., 1995; Mota & Couto, não publicado), não há necessidade de aumentar a atratividade, já que atraem naturalmente as abelhas.

MALERBO (1991) estudando as variedades Valência, Natal e Pera Rio de laranja (Citrus sinenses) verificou com a polinização adequada aumentos de produção de frutos da ordem de 25,6%, 14% e 18,5%, respectivamente. Observou ainda que nas variedades Valência e Pera-Rio, os frutos procedentes de flores que receberam visitas de insetos foram maiores, mais doces e com maior número de sementes do que os das flores não visitadas.

No pêssego, observou-se um aumento de 29,0% na frutificação, com a polinização por Apis mellifera (KATO et al., 1995; MOTA & COUTO, não publicado).

4. CONCLUSÕES

Sem dúvida, a polinização por insetos é de grande importância para a manutenção da biodiversidade e para aumentar a produção agrícola. Dentre os insetos, pode-se destacar a atuação das abelhas. Existem diversas espécies de abelhas que tem sido usadas pelo homem para polinização de culturas de grande importância comercial, no campo e em estufas. Dentre as abelhas, a mais usada é a da espécie Apis mellifera. No Brasil, as abelhas Apis mellifera, africanizadas, podem e tem sido utilizadas como polinizadoras de diversas culturas.

No futuro, com o desenvolvimento de técnicas refinadas de manejo de feromônios, o homem assumirá o controle do comportamento das abelhas, com benefícios evidentes na produção agrícola. Haverá possibilidade então de se atrair as abelhas de modo específico para as culturas de interesse, como no caso do chuchu e morango e afastá-las como no caso do maracujá, cochos de animais alimentados com cana-de-açúcar, sorveterias e em culturas durante a aplicação de pesticidas.

Deve-se ainda viabilizar a polinização em estufas como em morango e melão, em algumas partes do país, utilizando não só abelhas africanizadas, mas as abelhas nativas brasileiras.

Na terceira Conferência sobre Diversidade Biológica, realizada de 4 a 15 de novembro de 1996, em Buenos Aires (Argentina), foi aprovado um documento que estabelece a necessidade de:

1. verificar a perda de polinizadores em todo o mundo
2. identificar as causas específicas do declínio dos polinizadores
3. estimar o custo econômico associado à redução de polinizadores nas culturas
4. identificar e promover práticas mais adequadas para a agricultura sustentável
5. identificar e encorajar a adoção de práticas de conservação para manter os polinizadores ou promover seu restabelecimento.

Sem dúvida, no momento é imperativo incentivar movimentos em prol da preservação das abelhas e divulgação da sua importância para o homem considerando a sobrevivência das nossas florestas, manutenção da biodiversidade das nossas espécies vegetais e enfim, da preservação da vida na terra. Ignorar a necessidade de polinização e da manutenção da biodiversidade já está se tornando caro para o homem. A conservação das abelhas é também um tema vital para a produção agrícola.

LITERATURA CITADA

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