Editorial

APICULTURA!
COMO SERÁ O AMANHÃ?

A Apicultura Brasileira continua vivendo momentos de incerteza.

Se neste momento temos o aquecimento do consumo interno devido ao frio que começa a dar seu ar de presença, de outro lado, temos o desaquecimento das exportações devido ao retorno do mel chinês ao mercado internacional e a baixa cotação do Dólar, que jogou os preços do mel, pago ao produtor, para baixo.

Como sair desta situação?

Comentamos inúmeras vezes que uma das saídas é o aumento da produtividade, por colméia, o que tornaria o nosso mel mais competitivo no mercado.

Outra saída é a inovação.

Sim! Inovar é fundamental em todos os segmentos para sobreviver à concorrência selvagem deste mundo globalizado. E a Apicultura não pode ficar alheia a este conceito.

Criatividade é o que não falta aos empresários apícolas, haja vista a enorme variedade de produtos que são lançados a todo o momento no mercado.

Então o que é que falta?

Falta um maior entrosamento com o Ministério da Agricultura e através de uma ação conjunta definir de uma vez por todas as normas para a elaboração de novos produtos.

Falta estabelecer regras claras sobre a rotulagem dos produtos.

Falta uma maior transparência do que está ocorrendo dentro do Ministério da Agricultura com relação aos produtos apícolas.

Falta uma reavaliação das NTCQs adequando-as às nossas realidades.

Enfim, falta uma mobilização do Setor Apícola Brasileiro junto ao Ministério da Agricultura para definir as regras do jogo de uma vez por todas.

Senão, ninguém saberá como será o amanhã.
Constantino Zara Filho - Presidente Executivo

 

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