Comentário
 

Estive lá......

Texto de Reynaldo Guilherme Kramer - Diretor Técnico da APACAME.

    Sem dúvida alguma o XIII Congresso Brasileiro de Apicultura trouxe muitas oportunidades aos apicultores em melhorar ps seus conhecimentos, trocar idéias e, principalmente, saber dos problemas inerentes à área.

    Como estudioso, em bem estar das abelhas, na  área de análise de mel, higiene, tive o privilégio de assistir e acompanhar o Simpósio 5, cujo tema versou sobre A Importância de uma Rede Nacional de Laboratórios Para Análise de Qualidade dos Produtos Apícolas, cujos conferencistas, Prof Dr. Osmar Malaspina - UNESP - SP; Prof. Dr. Niraldo Paulino - UNISUL -SC e Med. Vet. Dulce Maria T. Schuch - MA - RS expuseram fartamente a matéria.

    O Prof. Malaspina, com muita propriedade, fez uma mini conferência, expondo os seus esforços,  e claro, colocou o seu time universitário à disposição. Observei que os maiores clientes são as Indústrias, que de um modo ou de outro procuram amparo à Lei.

    O Prof. Niraldo, da UNISUL -SC expôs como deveria ser esquematizado, apresentando um Organograma, como deveria ser essa Rede Nacional de Laboratórios.

    Como os Drs. Malaspina e Niraldo citaram muito a expressão “em Brasília”,  “de Brasília”, “Ministro da Agricultura”, “ministro tal”, e a palavra “sensibilizar”, tenho a impressão, que temos outras doenças chamada “inércia” os “bacilos” sentados em ar condicionados,  ou não conhecem os “remédios” ou “antibióticos”dos esforços dos apicultores.

    A médica veterinária Dulce Schuch MA - RS expôs, com muita propriedade a terrível enfermidade às abelhas causadas pelo Paenibacillus larvae, conhecida como “Loque Americana”, propôs que se catalogassem  os apiários e os apicultores com o intuito de ajudá-los mais rápido.

    Aí vem a minha pergunta: Como fica o controle do mel que entra de contrabando na enorme fronteira com o Uruguai e a Argentina?

    A resposta a isto é mais ou menos assim: Isso seria um assunto policial. A universidade está super atenta ao problema, mas vai depender do acaso, ou de uma denúncia. A solução é combater a origem da “encrenca”, ou seja proibir, alertar o consumidor, ou ir ao estrangeiro alertando, ajudando-os tecnicamente.

    Outra coisa por mim indagada: Como tem, os pequenos apicultores, acesso aos tais laboratórios?

    A resposta foi: Devem ser encaminhados através das Associações. Na minha opinião as associações terão que ter um pequeno laboratório primário e os casos duvidosos passam para a universidade já acompanhados de um pequeno processo esclarecedor.

    Fica ainda, no ar, as perguntas mais ouvidas: Estou processando corretamente o meu mel? O senhor me daria o seu parecer?


 


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