Editorial

VAMOS COMEÇAR A GRITAR?????


Tem sido uma grande surpresa para os brasileiros, as manifestações que estão acontecendo em todo o Brasil.

Do nada, o povo foi para as ruas reivindicando melhorias nos transportes, educação, saúde, segurança, moradia, etc.etc..

Começou com o aumento no transporte público e desencadeou um movimento muito maior que continua nas ruas e não tem previsão de quando e como vai terminar.

É o Acorda Brasil!!!!!

Cansados, frustrados, desiludidos, enganados, perplexos, o povo acordou e saiu às ruas com seus cartazes, num protesto que há muito não se via.

Os políticos de apavoraram e ficaram acuados em seus gabinetes, pois não acreditavam no que estava acontecendo.

Como???

O povo nas ruas??

Sim!!! Ninguém agüenta mais o descaso dos políticos às reivindicações que lhes são encaminhadas.

E, na Apicultura e na Meliponicultura não é diferente.

Estamos cansados de participar de reuniões na Câmara Setorial e em outras oportunidades e as demandas do setor morrem no mesmo dia do encerramento da reunião.

Nesta edição estamos publicando um manifesto do Prof. Dr. Dejair Message apelando para que o setor faça uma manifestação, aqui no Brasil, nos moldes das que foram realizadas na Alemanha, recentemente, e na França, anteriormente, para que se proíba a utilização dos agrotóxicos nocivos às abelhas.

Na página 18 é mostrado o manifesto feito pelo AVAAS INTERNACIONAL na porta da Bayer e que culminou com a entrega de uma petição com 2,6 milhões de assinaturas, em Bruxelas.

No Brasil, pasmem os senhores, os grandes fabricantes de agrotóxicos estão financiando projetos de pesquisadores e estão participando de Eventos apícolas e Meliponícolas como meros participantes, ou seja, infiltrados.

É o fim da picada!!!!

Uma coisa nós já aprendemos, esses políticos só ouvem gritos.

Então, está na hora de começar a gritar e se manifestar organizadamente para que os apicultores e os meliponicultores tenham as suas reivindicações atendidas.

Vamos começar a gritar???
Constantino Zara Filho - Presidente Executivo

 

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