Artigo

O DESAPARECIMENTO DAS ABELHAS, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E O RISCO DOS NEONICOTINÓIDES PARA O AGRONEGÓCIO APÍCOLA.

Prof. Dr. Lionel Segui Gonçalves (*)
(*) Aposentado da USP Ribeirão Preto-SP e Prof. Visitante da UFERSA-Mossoró-RN-Brasil ( E-mail: lsgoncal@usp.br)

As abelhas surgiram há mais de 50 milhões de anos como comprovam os fósseis ( ex. Electrapis, em âmbar ) sendo que a importância delas para o homem é constatada na própria história da civilização. Os egípcios e os gregos davam tanta importância a esses insetos que documentos e peças de museus importantes da Europa e Estados Unidos comprovam que 500 a 600 anos antes de Cristo aqueles povos já consideravam as abelhas como " Simbolo do Bem Estar ".

A sociedade matriarcal das abelhas do gênero Apis é tão bem organizada que tem sido utilizada inclusive como modelo pelos grandes lideres mundiais como por exêmplo o Papa Urbano VIII em 1623 e posteriormente o imperador Napoleão Bonaparte em 1804 na França os quais, em seus devidos tempos, colocaram em seus brazões, armas e mantos a figura das abelhas como símbolo de organização social. Com isso pretendiam demonstrar para seus súditos e seguidores o valor que davam para a organização social desses insetos e com isso mostravam suas intenções de usarem a sociedade das abelhas como exemplo a ser seguido pela sociedade humana. No caso da igreja católica isso pode ser facilmente constatado ao se visitar o altar principal do Vaticano em Roma utilizado pelos papas, onde são encontradas nas bases dos quatro pilares centrais do altar e na cúpula várias figuras de abelhas mandadas esculpir pelo Papa Urbano VIII.

Curiosamente os mórmons também tomaram a sociedade das abelhas como modelo de organização social, tendo inclusive construído em Salt Lake City, no Estado de Utah-USA um templo com o formato de casa de abelhas usando o formato hexagonal dos favos e figuras de abelhas em várias peças e utensílios da comunidade. Portanto, é muito fácil de se constatar em várias culturas e civilizações antigas a importância das abelhas e da apicultura para o homem.
Hoje o agronegócio apícola internacional não trata apenas de negociar mel, pólem, cera, própolis. geléia real mas principalmente a produção de grãos, frutos e hortaliças na agricultura graças ao papel polinizador das abelhas pois, sabemos que 70% dos alimentos de origem vegetal consumidos pelo homem são polinizados pelas abelhas . As atividades apícolas no Brasil foram iniciadas em 1839 quando os colonizadores europeus introduziram as abelhas européias do gênero Apis, principalmente para a produção de vela de cera para fins religiosos.A atividade de apicultura foi mantida insipiente por mais de cem anos no país, sendo explorada principalmente nos estados sulinos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina devido a influência dos colonizadores alemães.

Até a década de 50 a produção nacional de mel não ultrapassava as 5 mil toneladas de mel por ano , sendo que, com o intuito de aumentar essa produção, em 1956 foram introduzidas no país as abelhas africanas Apis mellifera scutellata (Gonçalves, 1974, 2004). De 1956 a 2012 houve uma grande mudança na apicultura brasileira devido a africanização das abelhas resultante do cruzamento das abelhas africanas (scutellata) com as abelhas europeias (ligustica, carnica e mellifera) introduzidas anteriormente no país. Devido a dominância da raça africana hoje existe em todo o Brasil apenas o poli-híbrido conhecido como abelha africanizada (ou AHB=Africanized Honey Bee) (Gonçalves, 1974, 2004). Após a introdução das abelhas africanas houve um período caótico entre 1960 e 1970, devido ao desconhecimento das técnicas de manejo da nova abelha e quando houve muito abandono das atividades apícolas. No entanto, a partir da década de 70, que coincide com a criação da Confederação Brasileira de Apicultura e com a realização do 1º.Congresso Brasileiro de Apicultura em 1970, a apicultura brasileira passou a se organizar em todos os níveis;

Hoje percebe-se que o desenvolvimento da apicultura vem sendo muito grande em todo o território nacional, sendo que a produção nacional anual de mel já começa a ultrapassar as 50 mil toneladas, com produção em todas as regiões do país. Por exemplo, o nordeste brasileiro, que era totalmente desconhecido como região produtora de mel, hoje é responsável por aproximadamente 30% da produção nacional (Gonçalves, 2004). Portanto, após a introdução das abelhas africanas as atividades apícolas no país passaram a ser mais atrativas e hoje representa uma importante atividade no agronegócio brasileiro. No entanto, nos últimos cinco anos vem ocorrendo nos Estados Unidos, em vários países europeus e também em alguns países da América do Sul, inclusive no Brasil, um fenômeno conhecido como o "Colapso do desaparecimento das abelhas " ( Colony Collapse Disorder ou CCD ), considerado hoje o maior problema atual da apicultura mundial e da agricultura face as dificuldades que o CCD já vem cauando aos agricultores pela falta de abelhas para a polinização. É um fato muito preocupante e que já esta causando sérios prejuizos econômicos em vários países. O principal sintoma da CCD é o desaparecimento repentino das abelhas, resultando em pequenos enxames com ou sem rainha, sem acúmulo de abelhas mortas dentro ou na frente das colmeias e sem evidencia de saques ou ataques de traça ou pragas. As primeiras notícias sobre a CCD ocorreram entre 2006 e 2009 nos Estados Unidos e na Europa.

Esse desaparecimento significativo das abelhas Apis mellifera em vários países tem preocupado as autoridades e cientistas do mundo inteiro, sendo ultimamente um tema muito explorado pela mídia internacional. A milenar exploração da apicutura pelo homem é tradicional pelos benefícios que ela proporciona tanto aos seres humanos na produção de alimentos como para a natureza, graças principalmente a capacidade de polinização realizada pelas abelhas. Sua contribuição na reprodução das plantas e, consequentemente, para o aumento das áreas verdes na face da terra garante o oxigênio necessário para a nossa sobrevivência e dos animais em geral. Por essa razão o premio Nobel da física, Albert Einstein profetizou em seu tempo que, se as abelhas desaparecessem da face da terra pouco depois os homens também sucumbiriam. Infelizmente tal profecia corre um alto risco de se concretizar face ao atual fenômeno do desaparecimento ou colapso das abelhas Este fenômeno vem sendo observado atualmente principalmente nos Estados Unidos, alguns países da Europa e alguns países da América do Sul, inclusive no Brasil.( Engelsdorp et all. 2008, Pettis 2011, Ratia 2008). O primeiro caso registrado nos Estados Unidos foi em Outubro de 2006 no Estado da Florida.

Segundo van Engelsdorp et al.(2008) os Estados Unidos perderam somente entre 2007 e 2008 aproximadamente um milhão de colônias de abelhas Apis .mellifera, tendo sido registradas perdas em 21 estados americanos com frequências que oscilaram entre 19% e 52%, estando sua agricultura já com sérios prejuízos devido a falta de polinizadores. Estes percentuais de perdas são considerados muito altos e alarmantes, principalmente tendo em vista o fato de que não há até agora uma previsão para seu controle. Na Europa o número de colônias de Apis mellifera decaiu de 21 milhões na década de 80 para 15,5 milhões de colônias em 2010 (Potts et al. 2010). A diminuição do número de colônias impactaram negativamente.tanto as atividades apícolas como do agro-negócio tanto nos Estados Unidos como em vários países da Europa, sendo notória a crise do setor apícola em muitos países. Infelizmente as causas desse desaparecimento são ainda motivos de discussão em congressos, principalmente da Federação Internacional dos apicultores, a Apimondia, instituição internacional que congrega atualmente mais de 110 países e que, em setembro de 2011, realizou seu último congresso internacional em Buenos Aires-Argentina. Naquela ocasião houve uma mesa redonda e várias conferências sobre o tema CCD, porém infelizmente sem ter tido nenhum sinal de controle da situação.

Embora haja uma grande polêmica no assunto sobre a causa principal do desaparecimento das abelhas, vários são os fatores apontados como causadores desse fenômeno. Segundo Ratia (2008) as causas mais citadas para o desaparecimento das abelhas até o momento são: o ácaro Varroa destructor, o fungo Nosema ceranae, stress causado pelo transporte a largas distâncias, ausência de pólem, vários tipos de vírus e pesticidas. Com bastante destaque nos últimos anos vem aparecendo os pesticidas agrotóxicos do grupo dos neonicotinoides (FIPRONIL conhecido comercialmente como Regente, da Basf ,o IMIDOCLOPRID conhecido como Gaucho ou Confidor, da Bayer , o CLOTHIANIDINE conhecido como Poncho, da Bayer e o THI0METHOXAM conhecido como Cruiser da Singenta ). Esses pesticidas neonicotinoides são altamente tóxicos para as abelhas. Eles apresentam atividades enzimáticas que atuam fisiologicamente no olfato e na memória das abelhas, bem como no comportamento de vôo das mesmas, em especial nas atividades de orientação e navegação, dificultando a localização de suas colônias após as atividades de forrageamento, o que em parte explica o desaparecimento das abelhas sem deixar vestígios de morte.

Um dos primeiros trabalhos científicos publicados sobre o efeito sub-letal dos pesticidas neonicotinoides no sistema nervoso das abelhas e que causam problemas na memória e na orientação de navegação delas foi apresentado em 2007 por um grupo de pesquisadores no Departamento de Entomologia da Universidade de Minnessota, nos Estados Unidos (Desneux, Dercourtye & Delpuech, 2007). Por outro lado, além do problema do desaparecimento das abelhas , segundo Aizen & Harder (2009) o estoque de abelhas Apis mellifera esta crescendo de modo mais lento que as demandas para a polinização, sendo este também um fator muito preocupante para a agricultura. Dados obtidos por Potts et all (2010) indicam que em 18 países da Europa vem ocorrendo um declínio consistente no número de colônias de abelhas, embora esses números devam ser analisados com cuidado devido a falta de informações mais conclusivas sobre as causas desse declínio das populações. A divulgação do fenômeno do desaparecimento das abelhas e, consequente declínio do número de colônias de abelhas, do efeito drástico dos neonicotinoides no comportamento de vôo ou navegação das abelhas e de suas consequências prejudicando a polinização das plantas causou um forte impacto na midia internacional, tornando ainda mais evidente a importância das abelhas para o homem. Este alerta no leva a refletir sobre a necessidade de termos que agir rapidamente no sentido de proteger as abelhas e evitar a concretização da profecia de Einstein. Face a seriedade do problema da falta de abelhas para a polinização, o que provoca a redução da produção agrícola dos USA, esse fato motivou recentemente os políticos do Senado americano a oferecer uma importante soma de recursos aos cientistas americanos para analisar o fenômeno em busca de soluções, exemplo que deveria ser seguido por outros países.

Infelizmente o fenômeno do desaparecimento das abelhas já vem se observando em muitos países que exploram a apicultura. Em 2010 e 2011 vários relatos sobre perdas de abelhas foram registradas nos Estados Unidos, Europa e América do Sul (Carreck, , 2011, Kristiansen, 2011,Oldroyd, 2007 , Potts et all. 2010). No Brasil , segundo o pesquisador Dr. Osmar Malaspina (informação pessoal), o primeiro caso de desaparecimento ocorreu em 2008 em Brotas, no Estado de São Paulo, porém já existem vários casos pontuais de desaparecimento de abelhas detectados recentemente (2011 e 2012) nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul , Minas Gerais (zona da mata) e Estado de São Paulo (em Altinópolis nos apiários do Dr. Dejair Message , informação pessoal ), cujas perdas são atribuídas a fatores climáticos, falta de alimento, doenças devido a diversos patógenos como bactérias, fungos, vírus, etc. e alguns casos vinculados ao uso de agrotóxicos na agricultura, porém todos ainda sem um diagnóstico preciso. Alguns casos mais recentes constatamos em Abril de 2012 em Florianópolis-SC , conforme relato do Presidente da FAASC, durante um Simpósio Nacional sobre Sanidade Apícola e no qual vários apicultores também registraram perdas de 50% a 90% de suas colônias no momento de realizarem trabalhos de polinização, com sérios prejuízos econômicos.

Os apicultores informaram que poucos meses antes de levarem suas colônias para o campo de polinização e, em alguns casos poucos dias antes , as colônias de abelhas estavam bem populosas mas, no momento do transporte, detectaram altas perdas ou colmeias totalmente vazias, sem a aparência de saques ou de causas aparentes. Como resultado dessa reunião foram feitas várias recomendações aos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente no sentido de serem destinados recursos urgentes para se detectar as causas desses desaparecimentos que já estão causando sérios prejuízos para a apicultura brasileira. Embora vários países já tenham comprovado o desaparecimento das abelhas devido ao uso de agrotóxicos na agricultura este assunto é ainda bastante polêmico uma vez que há também outros agentes patogênicos (bactérias, fungos, virus, ácaros etc.) que de maneira isolada ou por efeito sinergístico tem causado também a morte das abelhas (Pettis .2011 ). Recentemente a Federação dos apicultores da Alemanha processou a Bayer, empresa fabricante de pesticidas neonicotinóides como o IMIDACLOPRID e o CLOTHIANIDINE, como sendo responsável pelo desaparecimento das abelhas no Estado de Baden-Wurtenberg. Em janeiro de 2012 o Governo alemão proibiu temporariamente o uso de oito pesticidas neonicotinoides fabricados pela empresa alemã Bayer .(Informação prestada pela EcoDebate/Ecoagencia em 22.01.2012). Anteriormente e com base em informações do efeito prejudicial dos neonicotinóides para as abelhas vários países europeus como a França, Italia e a Eslovenia já haviam proibido a entrada no país de alguns agrotóxicos neonicotinóides.

Portanto, o fenômeno do desaparecimento das abelhas Apis mellifera representa um alto risco para a apicultura mundial e, consequentemente, para o agronegócio apícola pois, toda a produção agrícola mundial relacionada a grãos e frutos depende de polinização e, como as abelhas se constituem num dos mais importantes polinizadores (Imperatriz-Fonseca et all.2007), cabe aos cientistas a descoberta urgente das causas desse desaparecimento e aos apicultores a responsabilidade pelo cuidado e proteção das abelhas. No entanto, esses produtos neonicotinóides, por serem eficientes para o combate de várias pragas da agricultura, embora altamente tóxicos para as abelhas, ainda são produzidos, distribuidos e usados amplamente em muitos países, inclusive no Brasil. Já existem vários indícios de que os neonicotinóides usados amplamente no Brasil são os principais causadores do desaparecimento das abelhas, porém devido a falta de pesquisas específicas para comprovar as causas das perdas já registradas e também devido a falta de denuncias públicas por parte dos apicultores, associações ,federações e da própria CBA junto às autoridades sanitárias do país, o problema continua e tende a se agravar por falta de atenção de nossas autoridades. Torna-se extremamente importante a comprovação do efeito prejudicial dos neonicotionóides também em nosso país para reforçar a proibição da produção, entrada ou aplicação desses produtos no país. O mundo todo esta reagindo ao uso indiscriminado desses inseticidas tóxicos causadores do desaparecimento das abelhas cuja redução de população já está afetando drasticamente o agronegócio apícola devido a falta de polinizadores para plantações de amêndoa, cerejas, maça etc. Para reduzir a perda de abelhas muitos paiíses já estão banindo de seus países esses produtos neonicotinóides.

Apesar de já termos registros de vários casos pontuais de CCD no Brasil, fato que nos preocupa, a apicultura em nosso país vem progredindo muito em praticamente todos os estados da Federação. É importante ser destacada a grande conquista da CBA nos últimos anos que foi a sua participação oficial na Câmara Setorial da cadeia produtiva do mel e produtos apícolas junto ao MAPA-Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Temos conhecimento que o potencial apícola brasileiro é imenso graças as abelhas africanizadas que são resistentes a doenças e altamente produtivas e que a grande área territorial disponível e clima são propícios à apicultura; No entanto, o risco de aumentar os casos de CCD em nosso país é altíssimo e precisamos agir com urgência. Caso consigamos contornar o problema do CCD nosso país tem potencial para se tornar um dos mais importantes fornecedores mundiais de produtos apícolas e em especial do mel orgânico e própolis vermelho, produtos altamente procurados pelo mercado internacional. Portanto, como já temos um canal de comunicação direto com o MAPA o Brasil não pode se omitir na campanha de proteção das abelhas e da apicultura lançado pelo Presidente da Apimondia, Dr. Gilles Ratia, no Congresso Internacional de Apicultura da APIMONDIA em Montpellier na França, em 2009 e, também em 2010, no Brasil, durante o Congresso Iberolatinoamericano de Apicultura em Natal;

É de fundamental importância que os agrotóxicos neonicotinoides sejam banidos de todos os países onde se explora a apicultura, inclusive do Brasil. Consideramos importante também ser lembrado que a CAMPANHA DE PROTEÇÃO DAS ABELHAS lançada pelo Presidente Gilles Ratia não se refere apenas à sobrevivência mundial da apicultura ou do agronegócio apícola e sim da vida dos elementos principais que garantem sua existência, as abelhas . No entanto, os dados aqui apresentados no 19º. Congresso Brasileiro de Apicultura sobre as estatísticas recentes de ocorrências de desaparecimento das abelhas nos Estados Unidos, Europa e América do Sul, inclusive os dados recentes de 2011 e 2012 registrados nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina no Brasil já são mais do que suficientes para constatarmos que o desaparecimento das abelhas infelizmente já é uma realidade. Assim, face aos fatos aqui relatados e com base na profecia do Premio Nobel Albert Einstein em seu tempo de que, após o desaparecimento das abelhas da face da terra ocorreria o desaparecimento do homem, cabe então uma REFLEXÃO Se não fizermos nada em prol da proteção das abelhas e do meio ambiente, combatendo seriamente os pesticidas neonicotinóides altamente tóxicos no sentido de interromper o desaparecimento das abelhas, a profecia de Einstein poderá se concretizar, porém antes teremos que iniciar urgentemente a CAMPANHA PARA A NOSSA PRÓPRIA SOBREVIVENCIA.

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