Própolis

Uso da Própolis no Tratamento da Mastite em Vacas Leiteiras no Município de Cassilândia/MS

BARBOSA, M. S1; VIEIRA2, G. H. C.
1 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, marcelo_sousad2@hotmail.com;
2 Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, gcv@uems.br.

Resumo:

Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus são os principais causadores da mastite em vacas leiteiras. Estima-se que, mundialmente, as perdas anuais causadas por essa doença sejam da ordem de 35 bilhões de dólares. Considerando que o leite é um produto consumido in natura, o presente trabalho objetivou determinar o potencial da própolis no combate a esses microrganismos patogênicos. Para tanto um grupo com vinte animais foi submetido ao teste para o diagnóstico da mastite, realizado através de coletas mensais de amostras de leite, submetidas ao teste de CMT (California Mastit Test). Concluída esta etapa, realizou-se o isolamento da bactéria obtida diretamente em vacas com sintomas e transferência para o meio de cultura BDA, mantidos em BOD por um período de 48 horas, a 25°C e fotoperíodo de 12 horas. A atividade antimicrobiana da própolis foi determinada através do desenvolvimento colonial da bactéria em meio de cultura acrescidos da referida substância. Para tanto, realizou-se a transferência de bactérias a partir de colônias puras, para placas de petri contendo o extrato de própolis a 30%, diluído em água destilada nas concentrações de 0, 2, 4, 8, e 16 mL/L, incorporadas ao meio BDA. Paralelo aos tratamentos realizou-se um teste com produto comercial. As placas foram incubadas em BOD a 25 ºC e fotoperíodo de 12 horas. A própolis na concentração de 16 mL/L apresentou maior capacidade inibitória no desenvolvimento da colônia, diferindo estatisticamente dos demais tratamentos, sugerindo que essa substancia apresenta potencial para o controle da mastite em substituição aos produtos que oferecem risco de contaminação ao leite.

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