Polinização

Estudo sobre o declínio de polinizadores em área urbana e interação abelha-flor em cultura de babosa (Aloe vera L. Burm)

MALERBO-SOUZA, DT1*; MASSEI JUNIOR, A2; FACCIO, CL.2
1 *Professora Doutora do Departamento de Ciências Agrárias, do Centro Universitário Moura Lacerda, Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520, 14076-510, Ribeirão Preto, SP. E.mail: darclet@superig.com.br
2 Alunos do curso de Agronomia do Centro Universitário Moura Lacerda

Resumo:

Os objetivos do presente experimento foram estudar, em área urbana, os visitantes nas inflorescências da babosa (Aloe vera L. Burm), bem como, o tipo de coleta efetuado (néctar ou pólen) e o comportamento de forrageamento desses visitantes, durante três anos (2009, 2010 e 2011). A freqüência dos visitantes florais foi obtida por contagem nos primeiros 10 minutos de cada horário, das 7h00 às 18h00, em três dias distintos, por meio de observações visuais, em todos os anos. O comportamento de forrageamento de cada espécie foi avaliado por meio de observações diretas, no decorrer do dia, no período experimental. As flores ficavam abertas durante todo o dia, por vários dias. Em 2009, foram observadas apenas abelhas Augochlora sp. nas inflorescências da baboseira. Em 2010, observou-se a predominância da abelha Trigona spinipes e, em 2011, apenas abelhas Nannotrigona testaceicornis foram observadas visitando as inflorescências da babosa, demonstrando que houve uma modificação na população dessas abelhas presentes na área observada, no decorrer dos anos. Essas abelhas coletaram exclusivamente pólen nas flores da babosa. Apesar de mais frequentes no período da tarde, as visitas dessas abelhas foram mais longas no período da manhã. Em todos os anos, foi observada uma pequena porcentagem de beija-flores visitando as flores, no período da manhã.

Palavras-chave: abelhas, babosa, polinização, visitantes florais.

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