Pólen

Quantificação de Vitamina E em Pólen Apícola Desidratado do Estado do Rio Grande do Sul

Sattler JAG* 1, Melo A 1, Soares ES1, Santos LB1, Meira DFS1, Almeida-Muradian LB1
1 Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas/USP - *e-mail: gutosattler@hotmail.com

Resumo:

O pólen apícola vem se tornando mais uma opção para suplementação nutricional na alimentação humana. A partir da década de 90 iniciaram-se estudos efetivos para a análise e verificação de potencial terapêutico do pólen, tendo como principal diferencial ser fonte de proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas. Dentre as vitaminas destaca-se o -Tocoferol (vitamina E) que possui a capacidade de estabilizar radicais livres, responsáveis por muitas doenças degenerativas características do envelhecimento, que tanto podem ser provenientes do meio externo ou como resultantes naturais do metabolismo humano. Este trabalho teve por objetivo obter dados analíticos sobre a vitamina E no pólen apícola desidratado da região sul do Brasil, a fim de se obter novos dados sobre este produto, uma vez que os dados de literatura são escassos e na maioria das vezes provenientes de outros países. Foram analisadas 10 amostras de pólen apícola desidratado obtidas em apiários localizados no estado do Rio Grande do Sul. Foi utilizada técnica de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) para a análise da vitamina E. Os valores de vitamina E variaram de 11,06 ± 0,27 a 40,57 ± 0,60 µg/g de pólen apícola desidratado. As amostras analisadas não se mostraram fonte de vitamina E na porção de 25g ao dia, porém outros trabalhos ainda serão realizados em diferentes épocas do ano para a verificação da presença desta vitamina em maiores quantidades.

Agradecimentos: À FAPESP pelo auxílio financeiro à pesquisa e pela bolsa de Doutorado concedida a Adriane Alexandre Machado de Melo. Ao CNPq pela bolsa de Iniciação Científica concedida a Davi Figueiredo Sampaio Meira e bolsa de Produtividade em Pesquisa concedida a Ligia Bicudo de Almeida Muradian. À CAPES pela bolsa de Mestrado concedida a José Augusto Gasparotto Sattler.

As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade dos autores e não necessariamente refletem a visão da FAPESP.

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