Própolis

Avaliação da Atividade Antimicrobiana "In Vitro" de Diferentes Extrato de Própolis Oriundos de Abelhas Bijuí (Scaptotrigona Depilis) e Jataí (Tetragonisca Angustula)

OLIVEIRA, K.A.M.1*; FIGUEIREDO, T.B.2; OLIVEIRA, G.V.3 ASSIS, M.J.C.4
1 Universidade Federal do Mato Grosso - Campus Universitário do Araguaia, Departamento de Engenharia de Alimentos, Avenida Governador Jaime Campos, nº 6390 - CEP: 78.600-000 - Barra do Garças - MT, Brasil, 78698-000; *e-mail: keilyam@ufmt.br
2 Universidade Federal do Mato Grosso - Campus Universitário do Araguaia, Departamento de Farmácia, Avenida Governador Jaime Campos, nº 6390 - CEP: 78.600-000 - Barra do Garças - MT, Brasil, 78698-000;
3 Universidade Federal do Mato Grosso - Campus Universitário do Araguaia, Departamento de Agronomia, Avenida Governador Jaime Campos, nº 6390 - CEP: 78.600-000 - Barra do Garças - MT, Brasil, 78698-000;
4 1ª Companhia Independente de Bombeiros Militar "1ª CIBM" - Barra do Garças. 

Resumo:

As abelhas sem ferrão, abelhas indígenas, ou também conhecidas como meliponídeos, são um grupo de abelhas que apresentam o seu ferrão atrofiado. A atividade de criação racional dessas abelhas é conhecida como meliponicultura. A própolis, possui atividades antibacteriana, antifúngica, antiinflamatório, antioxidante, anticariogênica, antiviral, antiparasitário, anti-séptico, anti ulceroso, cicatrizantes, hepatoprotetor, imunoprotetora, entre outras. Os efeitos terapêuticos da própolis têm sido atribuídos aos diversos compostos polifenólicos, e os principais são os flavonóides e os ácidos fenólicos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana "in vitro" de diferentes concentrações (5%, 10%, 15%, 30% e 50%) de extratos de própolis oriundos de abelhas Bijuí (Scaptotrigona depilis) e Jataí (Tetragonisca angustula), sobre o crescimento de Escherichia coli, Salmonella typhimurium, Staphylococcus aureus, Enterobacter aerogenes, Candida albicans e Pseudomonas aeruginosa. Observou-se que as diferentes concentrações de extrato de própolis, tanto da abelha Jataí (Tetragonisca angustula), quanto da abelha Bijuí (Scaptotrigona depilis), utilizadas neste trabalho, não apresentaram atividade antimicrobiana contra os seguintes micro-organismos: S. aureus, S. typhimurium, E. coli, C. albicans, Enterobacter aerogenes e Pseudomonas aeruginosa. Observou-se também que os patógenos não foram susceptíveis ao antibiótico Cloranfenicol usado como controle positivo, sugerindo que as cepas testadas já apresentavam um grau de resistência elevado. Considerando que estudos sobre a própolis de abelhas sem ferrão encontram-se em fase inicial de investigação pela comunidade científica, e que, portanto não há estudos conclusivos sobre suas propriedades farmacológicas e antimicrobianas, novas investigações deverão ser realizadas visando conhecer melhor o produto e sua eficácia antimicrobiana.

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