Mel

Cor e Doçura como Atributos na Preferência de Méis

Silveira, RD1; Neumann2, D; Maia3, IM; Sardinha4, AL
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, rodrigo-ufvjm@hotmail.com;
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, neumann.d@ufvjm.edu.br;
3 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, ivy_mm91@hotmail.com;
4 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, alinesardinha10@hotmail.com

Resumo:

O objetivo desse trabalho foi verificar a preferência por diferentes méis, assim como sua intensidade de cor e doçura. Quatro amostras de méis multiflorais procedentes de diferentes regiões de Minas Gerais, selecionadas pela variabilidade de cor: branco âmbar, âmbar claro, âmbar e âmbar escuro foram analisados. Em condições laboratoriais, foram aplicados o teste de ordenação-preferência e o teste de escala relativa ao ideal para avaliar a intensidade de cor e de doçura das amostras, seguindo-se um delineamento experimental em blocos completos balanceados. As amostras foram servidas em copos descartáveis codificadas com três dígitos servindo-se água e biscoitos para utilização entre elas. As análises foram realizadas em cabines individuais, com luz branca, no Laboratório de Técnica dietética da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Participaram dos testes 48 provadores não treinados, alunos, funcionários e professores da UFVJM, sendo 44% homens e 56% mulheres, com idades entre 19 e 45 anos. Os resultados foram analisados através de distribuição de freqüências e diferenças críticas entre os totais de ordenação ao nível de significância de 5%. Para as amostras 1 (branco âmbar) e 2 (âmbar claro) 83,4% e 62,5% dos provadores as identificaram respectivamente como mais claras que o ideal enquanto 85,5% dos provadores identificaram a amostra 4 (âmbar escuro) como mais escura que o ideal. Entretanto 64,5% dos provadores consideraram a cor da amostra 3 (âmbar) como ideal. Quanto à intensidade de doçura, 22,9%, 27,1%, 37,5% e 29,2% consideraram respectivamente as amostras 1, 2, 3 e 4 como ideais. Para todas as amostras mais de 25% dos provadores atribuíram igualmente respostas aos dois polos da escala (mais doce e menos doce que o ideal) sugerindo diferentes percepções de um padrão ideal de intensidade de doçura de méis. Destacou-se a amostra 2 com 46% dos indivíduos a considerando mais doce que o ideal Maior percentual (37,5%) dos provadores identificaram a doçura da amostra 3 como ideal. A amostra 3 foi significativamente (p<0,05) preferida em relação às amostras 1 e 4. Os resultados sugerem a superioridade na preferência pela amostra 3 e a influência da cor como determinante desta preferência para os provadores.

AGRADECIMENTOS À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais e a UFVJM pelo apoio financeiro.

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