Mel

Determinação de Umidade do Mel de Apis Mellifera Produzido no Norte de Mato Grosso e Coletado em Diferentes Etapas de Processamento

SILVA, JA1; WOBETO,C2; DUCATTI, KR1; ROSA, CCB2; ARRUDA, FM3
1 Acadêmicos de Agronomia - UFMT- juh.silva_ap@hotmail.com
2 Professores UFMT/Campus de Sinop - wobeto2003@yahoo.com.br;
3 Técnico laboratório de Tecnologia de Alimentos.

Resumo:

O teor de umidade do mel é de fundamental importância na conservação e armazenamento, na manutenção da sua qualidade e no processo de comercialização. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de umidade do mel coletado de três produtores de cada uma das quatro associações (Sorriso, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã e Sinop), foram coletadas três amostras de cada produtor em três fases distintas do processamento: no favo, logo após a colheita (A1); após a desoperculação e centrifugação (A2); e após o envase (A3). A umidade foi determinada pelo método refratométrico, utilizando o refratômetro de Abbé, onde o teor de umidade em porcentagem é correspondente ao índice de refração corrigido de acordo com tabela de Chataway. O teor de umidade das amostras em estudo variou de 16 a 21%. Segundo a legislação vigente (BRASIL, 2000) o conteúdo máximo de umidade permitido para méis de flores ou melado é de 20%, mas valores acima de 18% já podem comprometer sua qualidade final, ou reduzir seu tempo de armazenamento, devido a maior suscetibilidade a fermentação. Desta forma, os produtores 1 (P1) da Associação A e o P2 da Associação B apresentaram teores de umidade acima de 20%, desde a primeira fase de coleta (A1). Enquanto que, apenas o mel coletado após o envase (A3) do P1 da Associação D, também apresentou teores de umidade de 21%. Portanto, apenas 9 amostras de méis (25%) foram rejeitadas quanto ao teor máximo de umidade permitido pela legislação vigente e, de um modo geral, pode-se inferir que a contaminação pode ter ocorrido no apiário ou no seu transporte.

Palavras-chave: qualidade de mel; análise físico-química.

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