Alimentação Artificial

Influência da Cor de Alimentador e Período na Alimentação Artificial em Abelhas Apis Mellifera l.

Zaluski, R1; Negrão2, AF; Bovi3, TS; Stoian4, MM; Souza5, EA; Souza, DM6; Orsi7 RO.
1 Graduado em Ciências Biológicas, Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de União da Vitória, Paraná - FAFIUV - rodrigozaluski@yahoo.com.br
2 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - UNESP - Campus de Botucatu - adrianafava@yahoo.com.br
3 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - UNESP - Campus de Botucatu - thaisbovi@yahoo.com.br
4 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - UNESP - Campus de Botucatu - meikinha@bol.com.br
5 Aluno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ - UNESP - Campus de Botucatu - souzaedison@yahoo.com.br
6 Graduando em Zootecnia Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ, UNESP - Campus de Botucatu - daniel_fartura@yahoo.com.br
7 Docente do Departamento de Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - FMVZ, UNESP - Campus de Botucatu - orsi@fmvz.unesp.br

A alimentação artificial em Apis mellifera constitui importante estratégia para a manutenção e desenvolvimento de enxames, principalmente em períodos de escassez de floradas. Sabe-se que as cores das flores possuem influência direta na atratividade para as abelhas. Sendo assim, a cor utilizada em alimentadores coletivos poderia influenciar em maior ou menor atratividade e coleta do alimento oferecido pelo apicultor. Desta forma, os objetivos do presente estudo foram avaliar a influência de alimentadores coletivos de diferentes cores na atratividade de abelhas Apis mellifera para a coleta de alimento energético. O experimento foi conduzido na Área de Produção de Apicultura da Fazenda Experimental Lageado, UNESP, Campus de Botucatu. Foram testados alimentadores coletivos plásticos, na cor azul claro, preto, rosa, verde claro, laranja e branco, contendo 50 mL de alimento energético (xarope de açúcar na proporção 1:1). Os alimentadores foram colocados, aleatoriamente, a dez metros das colméias, distantes quatro metros um do outro, em cavaletes de aproximadamente um metro de altura. A atratividade foi medida pela quantidade de abelhas visitando os alimentadores, durante dez minutos, em dois períodos: manhã (10h00) e tarde (15h00), com cinco repetições. Os dados foram analisados por Análise de Variância seguida do teste não paramétrico de Kruskall-Wallis (P<0,05). Os resultados mostraram que não houve influência da cor do alimentador coletivo e período. Entretanto, pode-se notar tendência de maior visitação pelas abelhas no alimentador de cor branca (80,2±58,7 abelhas), em comparação com as cores azul claro, preto, rosa, verde claro e laranja (64,2±15,4; 67,2±51,9; 63,2±20,2; 71,0± 51,2 e 55,2±36,3 abelhas, respectivamente), para o período da manhã. No período da tarde, observa-se maior tendência para a cor rosa (130,5±38,9 abelhas), quando comparada com as cores azul claro (55,0±2,8 abelhas), preto (42,0±17,0 abelhas), verde claro (70,0±65,1 abelhas), laranja (59,0±1,4 abelhas) e branco (99,0±45,3 abelhas). Pode-se concluir que a atratividade do alimentador não sofre influência da cor e do período de oferta de alimento.

Palavras-chave: alimentação, manejo, atratividade

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