Alimentação Artificial

Tipos e Níveis de Palatabilizantes Adicionados ao Farelo de Arroz na Alimentação de Abelhas

Sauceda1, DR*; Garcia2, RPA; Camargo3, EV; Zeni4, D; Rozado1, MF; Sanches1, R; Vilaverde1, DEG; Silva1, CA;
1Alunos do Curso Superior de Zootecnia do Instituto Federal Farroupilha Campus Alegrete .;
2 Orientadora: Mestre, Zootecnista, Professor do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete.
3 Co-orientador: Doutorando em Zootecnia (UFSM), Médico-veterinário, Professor do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete.
4 Co-orientador: Doutorando em Nutrição de Ruminantes (UFSM), Médico-veterinário, Professor do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete;
douglas-sauceda@hotmail.com, http://www.al.iffarroupilha.edu.br/site/

Resumo: A apicultura é uma atividade que depende diretamente dos recursos naturais. Anualmente são perdidas muitas famílias devido à escassez de florada, clima adverso e manejo inadequado do apicultor, que não deixa reservas suficientes na última colheita. Alimentação artificial no inverno normalmente é mais econômica do que deixar reservas de mel, sendo fundamental para sobrevivência dos enxames, O farelo de arroz é um produto disponível no Estado, considerado um alimento energético com bons níveis de PB, entre 13-14%. O objetivo desse trabalho foi avaliar o consumo de farelo de arroz integral relacionado ao nível e tipo de palatabilizante na alimentação de abelhas. No experimento foram utilizados três palatabilizantes, sendo eles: o melaço em pó, açúcar de baunilha e essência de baunilha, T1, T2, T3 respectivamente, em seis níveis de proporção, sendo: 0, 2, 4, 6, 20, 40 %, na mistura com o farelo de arroz. Entre os palatabilizantes a essência de baunilha apresentou maior dificuldade de homogenização ao farelo de arroz. Utilizou-se 12 colônias, sendo três repetições por tratamento, sendo o delineamento blocos ao acaso. As rações foram fornecidas nas colméias em alimentadores individuais do modelo bandeja, subdividido em 6 repartições, em cada subdivisão foi fornecida 50 g do farelo de arroz com um nível de adição do palatabilizante. Após três dias foram coletada as sobras e pesadas. O consumo médio/colméia/3 dias foi 42,7 g, 29,3g e 41 g, respectivamente a T1, T2 e T3. Verificou-se que o nível de aceitação aos palatabilizantes variou entre os tratamentos, sendo maior o consumo no tratamento na adição de 4% melaço em pó, 20% para o açúcar de baunilha e de 40% para a essência de baunilha adicionada ao farelo de arroz integral. Entre os palatabilizantes o nível de 40 % da essência de baunilha obteve o maior consumo e preferência entre as rações.

Palavras-chaves: aditivos, apicultura, nutrição de abelhas.

Retorna à página anterior