Abstract
Seven samples of red propolis were obtained in the coastal regions of the Brazilian states of
Alagoas, Bahia and Paraíba, and submitted to pollen analysis. The presence of pollen grains of
Schinus terebinthifolius (Anacardiaceae) only was observed as significant, considering all the
plant species producing reddish resin and occurring inside the study areas. Pollen grains of
Dalbergia ecastophyllum were not detected. Fragments of vegetal tissues and wood were the
most common elements observed additionally inside the samples. After the chemical preparation,
a fine granulous matrix was observed, as well as little brown-reddish colored fragments related to
the resinous content of vegetal cells. Nevertheless, tector trichomes, rafides from palm trees,
some hifae and spores of fungi were recognized. Other particles as glandular trichomes, earth,
quartz and starch, present in other types of propolis and geopropolis, were not observed inside the
red propolis samples.
Key-words: Red propolis, Brazil, botanical and phytogeographycal origin.
Resumo
Sete amostras de própolis vermelha foram coletadas em áreas litorâneas dos estados brasileiros de
Alagoas, Bahia e Paraíba e analisadas pelo método palinológico. Dentre as possíveis plantas
ocorrentes na vegetação litorânea do Brasil que produzem resina avermelhada somente o pólen de
Schinus terebinthifolius ("aroeira vermelha") foi observado com presença significativa nas
amostras analisadas, sendo este considerado o principal componente polínico no sedimento da
própolis vermelha. Grãos de pólen de Dalbergia ecastophyllum não foram observados. Os
elementos figurados mais comuns nas amostras foram fragmentos de tecido vegetal e de madeira.
Na matrix granulosa fina que persistiu após a preparação química foram observados pequenos
fragmentos de coloração marrom escuro-avermelhada atribuídos ao conteúdo resinoso das células
vegetais. Foram também observados poucos tricomas tectores, ráfides de palmeiras, cera,
algumas hifas e esporos de fungos. Os elementos figurados ocorrentes em outros tipos de
própolis e geoprópolis como tricomas glandulares, terra, quartzo e grãos de amido, não foram
observados nas amostras de própolis vermelha.
Palavras-chave: Própolis vermelha, Brasil, origem botânica e fitogeográfica.
Introdução
Atualmente a própolis brasileira alcança alto valor comercial no mundo (Ghisalberti 1979,
Peña 2008), mas sua certificação botânica e geográfica ainda merece ser investigada. Isso se dá
principalmente por abrigarmos em nosso país abelhas Apis mellifera com uma variação genética
complexa. Outrossim, também pela riqueza florística da nossa vegetação, cuja falta de
conhecimento científico sobre as plantas fornecedoras de resina e exudatos para a própolis nas
diversas regiões do país dificulta a caracterização desse produto (Teixeira et al 2003, Luz et al
2007).
Foi sugerido que as principais fontes de resina para a própolis brasileira nordestina seriam
as folhas jovens de Hyptis divaricata (Lamiaceae) (Park et al 2002), enquanto que no sudeste
seriam as de Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) (Bastos et al. 2000, Bastos 2001). No sul do
país, a principal fonte de resina seriam os botões florais de Populus nigra (Salicaceae) (Park et al
2002). Os estudos ressaltaram também que não é possível assegurar a origem botânica de toda
própolis comercializada no país apenas fazendo menção como sendo "própolis brasileira", pois
isso não garante que as variáveis físico-químicas e biológicas sejam constantes de amostra para
amostra (Marcucci et al. 1999, Park et al 2002).
A própolis é um composto amarelo-escuro ou amarronzado de uma mistura de exudatos
resinosos recolhidos de várias estruturas vegetais, cera de abelhas, óleos essenciais extraídos de
flores e detritos de madeira (Barth et al. 1999). Em certas regiões do Brasil ela é verde (Bastos et
al. 2000, Bastos 2001). Recentemente no Brasil foi encontrada uma própolis vermelha produzida
em colméias localizadas em áreas de manguezal do litoral e de margens de rios no nordeste. Em
estudos com intuito de classificar a própolis produzida no Brasil conforme sua composição
fisico-química, Park et al. (2002) reconheceram 12 tipos diferentes. As pesquisas revelaram
elevado valor dos componentes fenólicos na própolis brasileira (Ghisalberti 1979, Tomás-
Barberán et al. 1993). A própolis vermelha foi classificada de acordo com suas características
fisico-químicas como do tipo 13 (Daugsch et al. 2006a, 2006b). Assumiu-se que o exudato
vermelho resinoso de Dalbergia ecastophyllum (L) Taub. (Fabaceae), o "rabo-de-bugio", seja a
origem botânica da própolis vermelha, pois foram observadas abelhas coletando-o desta planta
(Donnelly et al. 1973, Matos et al. 1975, Silva et al. 2007). Por serem os isoflavonóides, típicos
da família Fabaceae, alguns autores sugeriram que estes possam ser usados como marcadores da
origem botânica deste produto (Silva et al. 2007). Comparações qualitativas e quantitativas dos
flavonóides e outros constituintes químicos entre os perfis cromatográficos da própolis vermelha
e dos exudatos resinosos da planta D. ecastophyllum indicaram similaridade nos padrões
(Daugsch et al. 2006, Silva et al. 2007). Foi afirmado também que nas áreas onde D.
ecastophyllum é rara ou não está presente, as abelhas coletam a resina vermelha de outras plantas,
misturando-as, sendo que as elaboradas com essa mistura teriam atividade anti-microbiana menor
(Daugsch et al. 2006b). Várias espécies de plantas encontradas no litoral nordestino produzem
exudato avermelhado como Anacardium occidentale L. ("cajueiro", Anacardiaceae), Clusia sp.
("cebola-da-restinga", Clusiaceae) (Kaminski & Absy 2006), Protium sp. ("almécega, alméscar,
breu vermelho", Burseraceae), Schinus terebinthifolius Raddi ("aroeira vermelha",
Anacardiaceae) (Sawaya et al. 2006), Tapirira sp. ("pau pombo, cupiúba", Anacardiaceae) e
Vismia ("lacre", Clusiaceae) (Absy & Kerr 1977).
Cerca de 5% do peso da própolis é formado por pólen que participa como contaminante
do produto (Ghisalberti 1979, Warakomska & Maciejewicz 1992, Barth et al. 1999). O espectro
polínico resultante do resíduo insolúvel em álcool da própolis contem pólen entomófilo (trazido
pelas abelhas) e pólen anemófilo (disperso pelo vento) aderido à resina. Desta maneira, a análise
palinológica é um instrumento valioso na identificação de espécies vegetais e na determinação de
sua origem geográfica, o que permite fazer a distinção entre as diferentes regiões produtoras.
Pode elucidar também sobre a estação do ano em que foi elaborada, pois a liberação do pólen no
meio ambiente depende da época de floração das plantas, oferecendo resultados que podem ser
usados para a verificação de rotulagem das amostras (Barth 1998, Barth et al. 1999). Porém, a
origem botânica da própolis pode ser comprovada somente quando vários métodos são adotados
em conjunto com a análise palinológica tais como o estudo da composição florística das áreas de
alocação das colméias com relação às principais fontes de resinas, observação do comportamento
de coleta de matéria-prima pelas abelhas em campo, a análise dos perfis fisico-químicos e a
observação das estruturas anatômicas vegetais presentes em sua composição.
De acordo com os estudos palinológicos (Barth 1998, Barth et al. 1999, Barth 2004), a
origem geográfica da própolis marrom do sudeste brasileiro é visualizada pelo conjunto de
diversos tipos polínicos que se mostram melhor representados quantitativamente. São
principalmente os entomófilos de Eucalyptus e Eupatorium, assim como o anemófilo de
Cecropia. Nestas própolis ocorrem dois tipos de pêlos vegetais (tricomas tectores e glandulares),
além de esporos e filamentos de fungos. Já Bastos (2001) e Bastos et al. (2000), analisando
amostras de própolis verde de Minas Gerais, destacaram a espécie Baccharis dracunculifolia DC.
(Asteraceae) como principal fonte fornecedora de resina, fato comprovado principalmente pela
maciça presença de fragmentos epidérmicos dos ápices foliares com tricomas característicos
desta espécie e não pela significativa participação de seu pólen no espectro polínico (menos de
3%). Este fato levou a concluir que a coleta pelas abelhas foi feita quando a planta não estava em
floração e que a resina foi obtida pela danificação de brotos foliares a procura dos dutos resinosos
da planta e a incorporação de tecidos vegetais no produto, resultando em sua coloração
esverdeada.
Análises palinológicas de própolis vermelha brasileira haviam sido iniciadas por Barth e
colaboradores (Barth et al 2006, Marcucci et al. 2005). A Palinologia, investigando a vegetação
local e regional da área de produção da própolis vermelha pode indicar quais as possíveis plantas
que contribuíram com seu exudato resinoso. O objetivo da presente pesquisa é o de contribuir
com subsídios palinológicos para a certificação da própolis vermelha do litoral nordestino do
Brasil.
Material e Métodos
Três amostras de própolis vermelha analisadas palinologicamente foram procedentes do
estado do Alagoas, três do estado da Bahia e uma do estado da Paraíba (Tabela 1).
Tabela 1. Dados da procedência, data de coleta e coloração das amostras de própolis vermelha analisadas.
Tabela 2. Tipos polínicos observados nas sete amostras de própolis vermelha analisadas.
As amostras foram processadas utilizando-se o método palinológico padrão para própolis
(Barth 1998, Barth et al. 1999), extraindo-se os grãos de pólen e elementos figurados com etanol,
tratamento com KOH e mistura de acetólise (anidrido acético e ácido sulfúrico). As lâminas de
microscopia foram preparadas com o sedimento remanescente da própolis utilizando-se gelatina
glicerinada e vedando-se com parafina. Os pêlos e outros elementos figurados foram observados
antes da acetólise. Cerca de 500 grãos de pólen por amostra foram identificados e contados
utilizando-se um microscópio óptico de luz. As interpretações quantitativas dos dados levaram
em consideração todos os grãos de pólen que apresentaram 3% ou mais do total de grãos de pólen
contados. O pólen das plantas que produzem resina avermelhada foram sempre considerados,
mesmo que em percentual abaixo de 3%.
Resultados e Discussão
No total das amostras analisadas 72 tipos de pólen foram reconhecidos incluindo famílias,
gêneros e espécies. Os principais tipos polínicos de cada amostra são apresentados na Tabela 2.
Os grãos de pólen mais frequentes nas amostras de própolis vermelha do nordeste foram
os de Mimosa (M. scabrella, M. verrucosa e M. caesalpiniaefolia, Mimosaceae), assim como de
Arecaceae (tipo Cocos nucifera), Cecropia (Cecropiaceae), três tipos de Borreria (B. densiflora,
B. latifolia e B. verticillata, Rubiaceae), Symphonia globulifera (Clusiaceae), Myrcia
(Myrtaceae), Solanaceae, Tapirira e Schinus terebenthifolius (Anacardiaceae). Esse conjunto
polínico caracterizou fitogeograficamente as amostras de própolis vermelha como provenientes
de áreas do litoral brasileiro de "restinga", assim como da faixa subsequente ao manguezal,
incluindo áreas abertas ou que sofreram intervenção antrópica, caracterizadas pela ocorrência dos
tipos polínicos de Asteraceae, Borreria, Cecropia, Chenopodiaceae, Cuphea (Lythraceae),
Eucalyptus, Mimosa scabrella, Poaceae e Richardsonia). Grãos de pólen de Mimosa, Pachira
aquatica (Bombacaceae), Symphonia globulifera (Clusiaceae) e Cedrela (Meliaceae), também
observados nas amostras, são representativos da vegetação hidrófita de áreas alagadas.
A presença dos grãos de pólen de Schinus ("aroeira") foi considerada característica nas
amostras de própolis vermelha analisadas, pois ocorreu em todas elas, mesmo que em três
amostras (Alagoas-2, Bahia-2 e Bahia-3) sua percentagem tenha sido abaixo de 3%. Esta planta
ocorre comumente na "restinga" e na vegetação associada ao manguezal e é considerada como
fornecedora de resina para as abelhas (Sawaya et al. 2006).
A quantidade de grãos de pólen de Protium, Anacardium e Tapirira e de outras plantas
possíveis a serem fornecedoras de resina avermelhada para a própolis vermelha foi pouca nas
amostras analisadas quando comparada com a de pólen de Schinus. Já os grãos de pólen de
Clusia e Vismia não foram observados.
Os grãos de pólen da vegetação característica do manguezal (Rhizophora, Laguncularia e
Avicennia), foram observados em apenas uma amostra (Bahia-1).
Grãos de pólen de Dalbergia ecastophyllum, planta considerada em outros estudos como
a fornecedora da resina para a própolis vermelha (Daugsch et al. 2006a, 2006b, Silva et al. 2007),
não foram detectados em nenhuma das amostras analisadas, o que não indica a falta de ocorrência
desta espécie nas áreas em estudo.
Tricomas glandulares e grãos de amido, característicos de outros tipos de própolis (Barth
1998, Bastos 2001), não foram observados na própolis vermelha. Também não foram observados
quartzo, terra e areia característicos de amostras de geoprópolis produzida pelas abelhas
Meliponinae (Barth & Luz 2003, Barth 2006).
Conclui-se que as resinas das amostras de própolis vermelha analisadas na presente
pesquisa, oriundas de três estados brasileiros, se relacionam principalmente com a "aroeiravermelha"
(Schinus terebinthifolius).
Agradecimentos
À Dra. Ligia Bicudo Almeida-Muradian e Adriana Hitomi Matsuda da Universidade de
São Paulo, à Dr. Maria Cristina Marcucci Ribeiro, Laboratório de Produtos de Química Natural,
UNIBAN, São Paulo, pela obtençao das amostras; à Dra. Cintia Ferreira Barreto pela preparação
de algumas das amostras. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq) pela bolsa de "Produtividade em Pesquisa" (Processo 300595/2003-4) da segunda autora.
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